Emprego industrial aumenta no ano, mas em ritmo menos intenso

Em maio, houve estabilidade, segundo o IBGE. Em 12 meses, expansão é de 3,5%

 

São Paulo – O emprego industrial no país teve ligeira alta, de 0,1%, de abril para maio, segundo informou nesta sexta-feira (8) o IBGE. Segundo o instituto, isso mantém a situação de estabilidade verificada também em março (0,0%) e abril (-0,1%). Na comparação com maio do ano passado, houve crescimento de 1,3%, na 16ª variação positiva nessa base de comparação. Apesar da expansão, o ritmo foi o menor desde fevereiro de 2010 (0,8%). De janeiro a maio, o emprego cresce 2,2% e em 12 meses, 3,5%.

Ainda em relação a maio de 2010, o emprego industrial cresceu em 12 dos 14 locais pesquisados, com destaque para o Paraná (6,1%), Minas Gerais (3,0%), região Nordeste (2,3%), Rio Grande do Sul (2,7%) e região Norte e Centro-Oeste (2,5%). Na expansão de 2,2% dos primeiros cinco meses doano, o IBGE apurou alta em 13 dos 14 locais e 12 dos 18 setores. O instituto destacou meios de transporte (crescimento de 8,1%), alimentos e bebidas (2,2%), produtos de metal (6,5%), máquinas e equipamentos  (5,6%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (6,2%), metalurgia básica (8,0%). Os principais impactos negativos vieram de papel e gráfica (-8,8%), vestuário (-3,1%) e de madeira (-7,1%)

“Nas comparações contra iguais períodos de 2010, os resultados do emprego industrial para os índices mensal (1,3%) e acumulado nos cinco primeiros meses do ano (2,2%) marcaram a continuidade da expansão, mas com clara redução na intensidade do crescimento, refletindo não só comportamento moderado do mercado de trabalho no setor industrial nos últimos meses, mas também a elevada base de comparação”, diz o IBGE. Com isso, o índice acumulado nos últimos doze meses, ao avançar 3,5%, prosseguiu com a sua trajetória descendente iniciada em fevereiro último (3,9%), quando assinalou a taxa mais elevada desde o início da série histórica.”