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Banco Central aponta alta na atividade econômica após três meses de retração

Atividade econômica apresentou pequena alta em novembro. Apesar de tímido, o avanço reverte a tendência. Na comparação com novembro de 2022, a alta é de 2,19%

Acervo IBGE
Acervo IBGE
Crescimento da ativiade econômica começa a pegar ritmo

São Paulo – Dados divulgados ontem (19) pelo Banco Central (BC) mostram que a atividade econômica brasileira apresentou pequena alta (0,01%) em novembro. Apesar de tímido, o avanço é o primeiro após três meses seguidos de retração. Na comparação com novembro de 2022, o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) mostrou alta de 2,19%.

Assim, o índice chegou a 144,84 pontos. E na série dessazonalizada ficou em 146,24 pontos. O indicador, considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB), permite avaliar a evolução da atividade econômica brasileira. E subsidia decisão do BC quanto à taxa básica de juros, a Selic, fixada atualmente em 11,75% ao ano. O PIB fechado de 2023 será divulgado em 1º de março pelo IBGE. Pelo último dado, a alta é de 3,1% em 12 meses.

Após muita pressão do governo federal, de centrais sindicais e movimentos populares, que realizaram diversas campanhas nas ruas ao longo do ano, o Banco Central já sinalizou que deve manter o corte na taxa de juros de 0,5 ponto percentual nas próximas reuniões.

O IBC-Br incorpora informações sobre o nível de atividade da indústria, do comércio, serviços e a agropecuária. E também do volume de impostos. Ainda segundo o BC, o IBC-Br terminou com variação positiva de 2,40% quando comparado com o período entre setembro e novembro do ano de 2022.

O dado do BC reforça outra boa notícia, divulgada pelo IBGE no último dia 5, embora referente apenas à produção industrial. Segundo o instituto, o crescimento foi de 0,5% de outubro para novembro e 1,3% em relação a igual período do ano anterior. Foi a quarta alta seguida nessa comparação. Ainda segundo o IBGE, essa estabilidade se mantém desde maio.

Os setores que mais se destacaram no aumento da produção, segundo o IBGE, foram as indústrias extrativas, de coque, derivados do petróleo e biocombustíveis, produtos alimentícios e bebidas. Sinal de que as famílias brasileiras voltaram a ter acesso ao consumo de itens básicos.

Redação: Cida de Oliveira