BALANÇO

Rio Grande do Sul confirma 43 mortes causadas por ciclone

Outras 46 seguem desaparecidas, de acordo com balanço divulgado na manhã deste domingo (10). Geraldo Alckmin e comitiva foram ao estado para reunião com prefeitos

(twitter/@governo_rs)
(twitter/@governo_rs)
"Candidatos que representam mercado financeiro, grandes empresas de construção, prefeitos que têm seus esquemas armados, eles têm a mídia tradicional a seu dispor"

São Paulo – O governo do Rio Grande do Sul atualizou, na manhã deste domingo (10), para 43 a quantidade de pessoas mortas em decorrência das chuvas e inundações que atingem o estado desde a segunda-feira (4). O número de desaparecidos chega a 46, segundo informações da Agência Brasil.

No final da manhã de domingo, o presidente da República em exercício, Geraldo Alckmin, e uma comitiva de ministros participam, em Lajeado, de uma reunião com prefeitos locais. O grupo tinha os ministros da Defesa, José Múcio; da Saúde, Nísia Trindade; da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes; do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira; da Secretaria de Comunicação da Presidência da República, Paulo Pimenta; do Desenvolvimento e Assistência Social, Wellington Dias; e do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva.

Muçum

A maioria das mortes ocorreu na cidade de Muçum (16), seguido de Roca Sales (dez), Cruzeiro do Sul (cinco), Lajeado (três), Estrela (dois), Ibiraiaras (dois) e em Encantado, Imigrante, Mato Castelhano, Passo Fundo e Santa Tereza, uma morte em cada município. Em Muçum está também a maioria dos desaparecidos (30), seguido de Lajeado (oito) e Arroio do Meio (oito).

Ainda segundo o governo do Rio Grande do Sul, 3.130 pessoas foram resgatadas, sendo que 224 estão feridas, 3.798, desabrigadas, e 11.642, desalojadas. No total, 150.341 pessoas foram afetadas pelas chuvas e inundações em 88 municípios causadas por um ciclone extratropical que derrubou pontes, destruiu lojas e deixou vários estragos na infraestrutura do estado.

Leia também