São Paulo – Cerca de 100 mil pessoas, de acordo com a organização, acompanharam a Furacão 2000 na orla da praia de Copacabana, no rio de Janeiro, na manhã de hoje (17). A tradicional organizadora carioca de bailes funk, em parceria com a Frente Brasil Popular, convocou moradores de comunidades como Rocinha, Vidigal, Pavão e Pavãozinho para ato contra o impeachment da presidenta Dilma Rousseff.

“Contra o golpe e pela democracia”, os presentes, embalados pelo funk, se concentraram dede as 10h30, na data da votação em Plenário da Câmara dos Deputados pelo encaminhamento, ou não, do processo de impedimento da presidenta ao Senado Federal. O evento, que deve prosseguir durante a tarde de hoje, também concentra ataques ao presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). “Quem está julgando Dilma não tem cacife para isso”, afirmou o artista plástico, presente no ato, Carlos Medeiros.

Para o organizador da manifestação e fundador da Furacão 2000, Rômulo Costa, as críticas ao governo petista são “absurdas”. O ato conta começou com o hino nacional, seguido das palavras de Costa: “A orla não é só dos favoráveis ao impeachment, é de todos nós. A mensagem é que o impeachment não vai passar.” Sucessos do funk carioca, como “Rap do Salgueiro”, “Rap do Silva” e “Nosso Sonho” embalaram os presentes.

À partir das 15h, movimentos contrários ao impeachment de Dilma devem se concentrar na Lapa, região central da capital carioca.