Metroviários reafirmam decisão e mantêm paralisação neste 15 de Março
Categoria mantém disposição de mobilização contra reformas de Temer e enfrenta decisão judicial, que concedeu liminar contra o direito de manifestação dos trabalhadores
Publicado 14/03/2017 - 21h24
Assembleia decide que metrô de São Paulo vai parar por 24 horas, no dia de protestos contra reformas de Temer
São Paulo – Em assembleia realizada na noite desta terça-feira (14), os metroviários de São Paulo decidiram por paralisar os serviços por 24 horas e manter a adesão aos atos de amanhã (15), Dia Nacional de Mobilizações contra a reforma da Previdência e a reforma trabalhista. A greve começa a partir de 0h desta quarta. A decisão foi anunciada na página do Sindicato dos Metroviários nas redes sociais Facebook e Twitter, tão logo a assembleia foi encerrada.
A íntegra do post:
“Os metroviários, em assembleia realizada na noite de 14/3, confirmaram greve no dia 15/3. A paralisação é contra as Reformas da Previdência e Trabalhista.
Paralisando suas atividades por 24 horas, os metroviários dão sua contribuição ao Dia Nacional de Paralisação e Mobilização contra as Reformas.”
A adesão à mobilização deixa clara a disposição de luta da categoria e faz enfrentamento à decisão judicial de horas antes – a desembargadora Ivani Conti Bramante, do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT2), concedeu liminar contra o direito de manifestação dos trabalhadores e determinou ao sindicato que mantivesse 100% do serviço nos horários de pico.