Cartas da edição 60

Dom TomásUma entrevista bonita (“A lógica da transformação”, ed. 59), com um conhecimento amadurecido que nos permite ver o pensamento social da Igreja.João Alberto São Paulo (SP)  Violência ou esporte No […]

Dom Tomás
Uma entrevista bonita (“A lógica da transformação”, ed. 59), com um conhecimento amadurecido que nos permite ver o pensamento social da Igreja.
João Alberto São Paulo (SP) 

Violência ou esporte 
No artigo “Violência sem disfarce” (ed. 58), o autor, Laurindo Lalo Leal Filho, faz duras críticas ao esporte MMA (Vale Tudo). As lutas são sérias, os atletas as disputam com muita vontade de vencer, mas com muito respeito ao adversário. Os lutadores são preparados para isso. Percebe-se que quem faz a crítica o faz sem conhecimento de causa. No MMA, quando os atletas não estão em condições de reagir, a luta é interrompida para prevalecer a integridade física do competidor. Peço desculpa pelo desabafo, pois é triste um formador de opinião induzir as pessoas que também não vivem esse mundo a acreditar que o esporte é violento.
Sergio Zunder Wasbus, São Paulo (SP)
Nota do autor: Reafirmo tudo o que escrevi. Nada justifica essa brutalidade.Como ficam os neurônios, tão sensíveis, depois de o cidadão levar um chute na cabeça?

Chico César
Romper com o conservadorismo e suas mais inusitadas formações contemporâneas exige não só coragem e atitude como propriedade para lidar com as muitas interferências que permeiam a cultura paraibana (“A voz e a vez do sertão”, ed. 58). Chico, sem dúvida, enfrentará confrontos, materializados em discursos que ratificam os interesses daqueles que não querem sair da sua zona de conforto, não conseguem pensar numa perspectiva pública, do povo. A ideia defendida pelo secretário reside na valorização das construções que nascem naturalmente na nossa terra, feitas pelo nosso povo, que historicamente esteve à margem, excluído de conhecer e aprender mais sobre história artístico-cultural. Chico e muitos artistas paraibanos devem ter histórias de sobra que revelam as dificuldades para levar adiante seus projetos. Nesse sentido, acredito que o “norral” entranhado nesse “home” paraibano certifica as ações da nova secretaria. João Correia, parabéns pela excelente construção textual.
Izandra Falcão, João Pessoa (PB)

Santayana
Não pude deixar de enviar os parabéns pela clareza, capacidade de síntese, abrangência da análise e perspicácia do artigo de Mauro Santayana, “Memórias de Abril” (ed. 58). Em artigo curto, Santayana consegue fazer uma das melhores análises sobre o golpe de 1964.
Eduardo T. Pereira, Rio de Janeiro (RJ)

Brasília
É absolutamente impensável ouvir um governante (entrevista com Agnello Queiroz, “Brasília tem de ser exemplo para o Brasil”, ed. 58) que, ao iniciar um novo período à frente de uma cidade, fale em “inaugurar um novo modelo de gestão pública baseado na ética e na transparência”. Como se governar assim não fosse dever, mas opção dos governantes.
Vinicius Avelar, Brasília (DF)

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