Feliz Ano Novo

TVT transmite a posse de Lula neste domingo, a partir das 14h

Momento histórico do país com a cerimônia que marca o início do terceiro mandado de Lula terá análises de especialistas e informações diretamente de Brasília

Ricardo Stuckert
Ricardo Stuckert
Lula assume terceiro mandato com compromisso de recuperar o país após o mandato desastroso de Bolsonaro

São Paulo – A TVT vai transmitir a posse do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no domingo (1°), entre 14h e 18h30. A cobertura terá apresentação de Cosmo Silva e Ana Rosa Carrara. Vão participar das análises desse momento histórico do terceiro mandato de Lula o advogado Jorge Rubem Folena de Oliveira, doutor em Ciência Política e membro do Instituto dos Advogados Brasileiros (IAB), e o cientista político Paulo Niccoli Ramirez, professor da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo, entre outros nomes que serão confirmados. O editor-chefe da Rede Brasil Atual, Paulo Donizetti de Souza, também entrará ao vivo diretamente de Brasília.

De acordo com informações do Senado, a cerimônia de posse está sendo pensada desde o início deste ano em parceria entre a própria Casa, a Câmara dos Deputados e o Palácio do Itamaraty. A organização conta também com a participação do governo de transição, que aponta as principais demandas existentes para a posse do novo governo Lula e seu vice, Geraldo Alckmin (PSB). 

A cerimônia, que conta com um esquema de segurança executado pela polícia legislativa, começa na Catedral Metropolitana, localizada na Esplanada dos Ministérios. É de lá que a comitiva do futuro presidente da República sai em direção ao Congresso Nacional. Se a escolha de Lula for desfilar em carro aberto, é neste momento em que o Rolls-Royce Silver Wraith de 1952, mantido pelo Ministério da Defesa, entra em cena.

Ao chegar, o cortejo será recepcionado pelo presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco e pelo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira. Este processo inicial é acompanhado também por autoridades do primeiro escalão, como o presidente do Supremo Tribunal Federal e o procurador-geral da República. 

A partir daí, Lula e Alckmin serão encaminhados até o plenário da Câmara, onde ocorrerá a cerimônia formal de posse presidencial, que dura cerca de uma hora. Neste momento, Rodrigo Pacheco declara aberta a sessão, faz-se a execução do Hino Nacional e na sequência é realizada a leitura do termo de posse, a coleta das assinaturas e os respectivos discursos. 

No plenário estarão presentes autoridades públicas como ministros dos tribunais superiores, parlamentares que estão findando seu mandato, novos parlamentares empossados, os ministros que também estarão tomando posse pelo novo governo, além dos novos governadores já empossados. Autoridades internacionais e convidados pessoais de Lula e Alckmin também devem compor os convidados.

Lula entrará no plenário da Câmara dos Deputados como presidente eleito e sairá como presidente da República do Brasil. Esta parte do evento protocolar será transmitida por telões para a população que estará do lado de fora do Congresso Nacional. 

Ao saírem do plenário, ocorre a cerimônia das honras militares. Após este momento, que já acontece do lado de fora do Congresso, presidente e vice devem se despedir das demais lideranças e seguirem com suas esposas para o Palácio do Planalto É lá que Lula e Alckmin subirão a rampa e quando acontece a transmissão da faixa presidencial. 

Faixa presidencial

O futuro ex-presidente, Jair Bolsonaro, não é obrigado a participar da cerimônia e passar a faixa. Em 1985, no final da ditadura civil-militar, o general João Baptista Figueiredo se recusou a participar, e José Sarney teve a faixa entregue por um funcionário do Palácio do Planalto. É lá que, já com a faixa presidencial, Lula fará seu discurso à população.

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Esta será a última posse a ser realizada no primeiro dia do ano. A partir de 2027, o presidente deverá assumir o cargo em 5 de janeiro, enquanto os governadores serão empossados no dia 6. A mudança, anunciada por Rodrigo Pacheco, tem como objetivo motivar uma maior participação popular e de outras autoridades, tendo em vista as festividades de Ano Novo.

(Com informações de Mariana Lemos, do Brasil de Fato)