No RS, possibilidade de PT levar no 1º turno faz Fogaça tentar unir PMDB

São Paulo – Após pesquisas de intenção de votos que apontaram a possibilidade de o candidato do PT, Tarso Genro, vencer as eleições para o governo do Rio Grande do […]

São Paulo – Após pesquisas de intenção de votos que apontaram a possibilidade de o candidato do PT, Tarso Genro, vencer as eleições para o governo do Rio Grande do Sul no primeiro turno, a campanha de José Fogaça (PMDB) acelera mudanças. O partido mantém uma posição de neutralidade em relação à disputa presidencial, e o ex-prefeito de Porto Alegre tenta reunir a legenda para garantir o segundo turno.

Segundo analistas, divisões internas dentro do PMDB e do PDT, principais partidos da coligação, têm se destacado na campanha.

A mobilização que vem sendo chamada pela coordenação da campanha de “Força Total” prevê para este sábado (11) um grande encontro com prefeitos e vice-prefeitos do PMDB e do PDT, além de bandeiraços, carreatas e caminhadas integrados na próxima semana.

A nova estratégia coordenada pelo deputado Mendes Ribeiro pretende somar todas as forças integrantes da coligação, buscando reverter o quadro. O deputado Eliseu Padilha tem tido maior participação na campanha. Também estram no palanque dele deputados Paulo Borges, Luiz Carlos Busato, Marco Alba e Giovani Cherini, além do presidente estadual do PDT, Romildo Bolzan Jr.

A ação tenta ainda frear as reações negativas de declarações do presidente estadual do partido, Pedro Simon, entendidas por alguns peemedebistas como uma declaração de apoio a Dilma Rousseff (PT). A entrevista do senador, porém, avaliava apenas o cenário em caso de vitória da candidata governista na corrida ao Planalto.

As dissidências pedetistas começaram pelo ex-governador Alceu Collares e estenderam-se a outros membros da legenda. Algumas lideranças migraram para a campanha de Tarso.