Reconstrução

Com Lula, Brasil voltará às 10 maiores economias do mundo

Após anos de queda, governo reposiciona Brasil entre as maiores economias do mundo. Crescimento deve ser além do esperado

Ricardo Stuckert / PR
Ricardo Stuckert / PR
Relatório destaca que o consumo no Brasil se manteve robusto, apoiado pelo estímulo fiscal implementado pelo governo

São Paulo – Em meio a um cenário de desaceleração econômica global, o Brasil tem motivos para otimismo. De acordo com previsões do Fundo Monetário Internacional (FMI), o país está no caminho certo para subir da 11ª para a 9ª posição entre as maiores economias do mundo. Isso, ainda até o final de 2023. Essa notícia é resultado de um conjunto de fatores que favorecem o desempenho econômico do Brasil. Entre eles, um crescimento econômico acima das expectativas, resultado do trabalho do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Além disso, um câmbio favorável, juntamente com fatores internos, como a agricultura e o setor de serviços.

O relatório recente do FMI, divulgado apenas alguns dias atrás, descreve o crescimento econômico brasileiro como “mais resiliente do que o esperado em 2023”. No início do ano, em abril, o FMI previa que o Brasil alcançaria a nona posição em 2024, com um crescimento de 0,9%. No entanto, essa estimativa é alvo de revisão significativa do órgão em julho. Esta é uma projeção de crescimento econômico para o Brasil em 2023 aumentando para 2,1%.

Agora, com as novas projeções, o FMI prevê um crescimento de 3,1% para o Brasil. Então, eleva-se o Produto Interno Bruto (PIB) do país para cerca de US$ 2,127 trilhões, ultrapassando o Canadá e seguindo-se à Itália. Esse percentual supera a média global de crescimento, situando-se próximo à expectativa de 3,2% apresentada pelo Ministério da Fazenda brasileiro.

Revisão do Brasil

A forte revisão em alta para o crescimento econômico brasileiro desde julho reflete o desempenho dinâmico do setor agrícola e a resiliência do setor de serviços no primeiro semestre de 2023, de acordo com o FMI. Além disso, o relatório destaca que o consumo no Brasil se manteve robusto, apoiado pelo estímulo fiscal implementado pelo governo.

O FMI também vê melhorias no cenário econômico brasileiro no que diz respeito à inflação. Após atingir 9,3% em 2022, a inflação deve recuar para 4,7% em 2023, com projeções apontando para cerca de 4,5% em 2024. O Fundo Monetário Internacional elogia a recente decisão do Brasil de adotar uma meta de inflação contínua de 3% a partir de 2025, enxergando isso como uma melhoria na eficácia operacional e na estratégia de comunicação, que contribui para a redução da incerteza e o aumento da eficácia da política monetária. Além disso, o início do processo de redução das taxas de juros no Brasil também é destacado como um fator positivo.

Desemprego em queda

Outro indicador que demonstra a melhora da economia brasileira é o desemprego, que deve cair de 9,3% em 2022 para 8,3% em 2023, com projeções de 8,2% para 2024.

Essa avaliação positiva do FMI está alinhada com análises de outros organismos internacionais, como a Organização das Nações Unidas (ONU), que projeta um crescimento de 3,3% para o Brasil em 2023, enquanto o Banco Mundial estima um crescimento mais modesto de 2,6%, ainda assim superando as projeções para a América Latina e o Caribe, que giram em torno de 2%.

O Brasil enfrentou desafios econômicos significativos nos últimos anos, mas as perspectivas recentes indicam uma reviravolta positiva que poderia posicionar o país entre as principais economias do mundo em um futuro muito próximo. Essas projeções otimistas oferecem esperança e oportunidades para o crescimento sustentável da economia brasileira e podem influenciar positivamente a recuperação econômica global.


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