Em seis anos, Brasil triplica realização de eventos internacionais

País recebeu 254 eventos em 2008, tornando-se o sétimo do mundo em ranking do setor

Levantamento do International Congress and Convention Association (ICCA), principal entidade mundial do setor, aponta que o Brasil é o sétimo país do mundo em eventos internacionais. Em 2008, foram 254 eventos em 42 cidades, aumento de 20% em relação ao ano anterior, quando ocupava a oitava posição do ranking.

São contabilizados pelo ICCA exposições itinerantes, com periodicidade fixa e mínimo de 50 participantes. Desde 2006, o Brasil mantém-se como o único latino-americano a figurar entre os 10 mais atrativos a encontros internacionais. São Paulo destaca-se como a 12ª no compto geral, e a primeira das américas na lista.

O ranking foi divulgado em Florianópolis, no 9th Global Travel & Tourism Summit, encontro que reúne no Brasil as principais autoridades, públicas e privadas, do turismo mundial.

O ministro do Turismo, Luiz Barretto, comemorou o resulto como expressão do avanço do segmento de turismo de negócios. “Os eventos internacionais, especialmente, atraem um turista de alto poder aquisitivo, que gasta mais e acaba voltando ao Brasil, com sua família, a passeio”, avalia.

A pesquisa mostra que o gasto médio do turista estrangeiro de eventos no Brasil é de US$ 314,70 – bem acima da média de gastos de turistas que vêm ao País a negócios que é US$ 165,14 e o que vem a lazer (US$ 73,53). Os principais gastos, de acordo com a pesquisa, foram em hospedagem (45,04%), alimentos e bebidas (13%), compras e presentes (11,95%), transporte (7,62%) e cultura e lazer: US$ 1.118.039 (7,48%).

Desde 2003, o crescimento do país na área representou ter triplicado o número de eventos recebidos. O número de sedes também aumentou, de 22 cidades para 42. Entre os motivos para os resultados, está a importância econômica do país na América do Sul, a ação da Embratur, entre outros.