Transporte coletivo

Acordo encerra greve dos ferroviários nas linhas da CPTM em São Paulo

Empresa deverá pagar metade da participação nos resultados em agosto. Paralisação atingiu quatro linhas durante o dia

Paulo Donizetti de Souza/RBA
Paulo Donizetti de Souza/RBA
Sindicalistas reclamam que categoria está sem reajuste há dois anos

São Paulo – A greve dos ferroviários da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) terminou no final da tarde desta quinta-feira (15), após acordo entre sindicatos da categoria e a Secretaria dos Transportes Metropolitanos. A circulação está sendo normalizada. O governo estadual deverá fazer um aporte para que a empresa pague o Programa de Participação nos Resultados (PPR) de 2020. De acordo com o compromisso, a primeira parcela será paga em 10 de agosto e a segunda, em janeiro do ano que vem.

A greve, confirmada ontem após a CPTM não apresentar proposta, atingiu as linhas 7-Rubi (Brás-Jundiaí), 8-Diamante (Júlio Prestes-Itapevi), 9-Esmeralda (Osasco-Grajaú) e 10-Turquesa (Brás-Rio Grande da Serra). Segundo a companhia, a circulação “começou a voltar de forma gradativa” a partir das 17h30.

Julgamento do dissídio

Além do pagamento do PPR, segundo sindicalistas, a empresa não deverá recorrer ao Tribunal Superior do Trabalho (TST) do julgamento do dissídio na segunda instância. Essa decisão caberá ao Tribunal Regional (TRT) da 2ª Região, em São Paulo.

Os sindicatos dos ferroviários de São Paulo e da Sorocabana informaram, por sua vez, que o acordo foi obtido após contato do secretário Alexandre Baldy. As entidades lembram ainda que a categoria não tem reajuste salarial há dois anos, além da falta de pagamento da participação nos resultados.


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