Químicos realizam congresso em defesa de democracia e direitos
Encontro virtual com mais de 280 participantes reúne trabalhadores com o governador da Bahia, Rui Costa, para analisar a conjuntura do país e construir agenda de lutas
Publicado 05/05/2021 - 08h24
São Paulo – A Confederação Nacional do Ramo Químico (CNQ-CUT) realiza seu nono congresso de trabalhadores químicos de forma virtual, com mais de 280 participantes entre delegados e delegadas do setor, bem como convidados nacionais e internacionais. Os representantes de trabalhadoras e trabalhadores de todo o Brasil estarão reunidos entre hoje e amanhã para eleger a nova diretoria da CNQ e definir o plano de lutas da próxima gestão.
O governador Rui Costa, da Bahia, será um dos convidados e fará uma análise de conjuntura e da importância do setor na cadeia produtiva do país.
“Conectando direitos, empregos e democracia!”. Com este slogan, a CNQ promove, entre hoje e amanhã, o seu nono Congresso Nacional. E por conta da pandemia de Covid-19 e em respeito às normas sanitárias para evitar o contágio e preservar a vida dos participantes, o encontro acontece integralmente em ambiente virtual.
Atual presidenta da CNQ e à frente da entidade por quase uma década, Lucineide Varjão ressalta a importância do setor para o país, em especial o setor petroleiro e farmacêutico.
“É um setor importante para a economia do país. Hoje a confederação representa nove segmentos, desde o fundo do mar, que tem o petróleo, o minério, sob a terra, e os ramos químico e petroquímico. No setor do petróleo o país vive uma crise com relação às privatizações. Na cadeia do ramo químico também é importante o setor farmacêutico, que está na crista da onda por conta do processo da pandemia”, afirma.
Plataformas digitais
Mesmo diante da maior crise sanitária em decorrência do coronavírus, a dirigente destaca o desafio de realizar o congresso através das ferramentas de tecnologia. Lucineide Varjão acredita que a utilização das novas plataformas digitais devem ser incorporadas na luta dos trabalhadores.
“É um desafio imenso porque pela primeira vez nós conectamos direitos e democracia por meio da tela do computador ou celular. Precisamos incorporar essas ferramentas de comunicação e realizar esse congresso com muito entusiasmo. É um desafio, mas um aprendizado também”, diz.
Ainda segundo a presidenta da Confederação Nacional do Ramo Químico, o congresso tem um desafio grande em virtude da atual conjuntura brasileira.
Importância do setor químico
Lucineide Varjão reforça que a participação do governador Rui Costa, da Bahia, que teve sua origem profissional no setor químico, vai trazer um recorte da importância do setor no Brasil e no mundo.
“Vamos construir uma agenda e discutir a conjuntura do país com o governador Rui Costa, que é oriundo do movimento sindical, fazendo um recorte do ramo químico no Brasil e no mundo”.
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Cerca de 250 delegadas e delegados de entidades sindicais de todo o país, representando os setores petroleiro, petroquímico, químico, celulose e papel, transformados plásticos, fertilizantes, farmacêuticos, minérios, tintas, borracha, vidro e cosméticos, estarão presentes no nono Congresso Nacional da CNQ-CUT.
As atividades do encontro serão transmitidas, a partir das 9h desta quarta-feira, ao vivo, pelas redes sociais da Confederação Nacional do Ramo Químico.
Confira a reportagem da Rádio Brasil Atual