Não vai parar

Empresa cumpre ‘cláusula de paz’ e greve dos metroviários é descartada

Empresa pagou a primeira parcela da participação nos resultados (PR), mas outros itens seguem pendentes e serão debatidos no dia 16

Sind. Metroviários SP
Sind. Metroviários SP
Assembleia na semana passada avaliou proposta da Justiça do Trabalho. Empresa pagou, mas conversas continuam na próxima semana, com nova reunião no TRT

São Paulo – Com o pagamento da primeira parcela da participação nos resultados (PR), a greve dos metroviários de São Paulo, cogitada pela categoria para esta terça-feira (10), foi descartada pela categoria. Mesmo a assembleia prevista para hoje (9) não foi realizada, diante do cumprimento da chamada “cláusula de paz” proposta na semana passada pelo Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT-2) à Companhia do Metropolitano e ao sindicato da categoria.

Os trabalhadores ameaçavam interromper atividades diante do impasse sobre o pagamento da PR e devido a mudanças em relação ao adicional de periculosidade, entre outras questões.

A PR foi objeto de julgamento no próprio TRT em 2019, quando foi determinado que o Metrô pagasse no mínimo o valor do ano anterior, corrigido pelo IPC-Fipe. Mas em janeiro deste ano a empresa conseguiu liminar no Tribunal Superior do Trabalho (TST), levando os metroviários a decretar greve.

O desembargador Davi Furtado Meirelles presidiu audiência de conciliação na segunda-feira (3), propondo que a empresa suspenda alterações contratuais relativas ao adicional de periculosidade e à mudança de turnos, até que haja acordo sobre esses itens.

Durante o encontro, a companhia disse ser possível o pagamento de um mínimo de R$ 3.142,98 a cada funcionário, o que ocorreu hoje. Diante disso, o sindicato suspendeu a assembleia desta noite, que discutiria a possível greve.

As conversas, no entanto, vão continuar na próxima segunda-feira (16), em nova audiência no TRT, a partir das 15h. Entre as questões que devem ser discutidas, está a do pagamento da segunda parcela do adicional.


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