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Petroleiros esperam por proposta e voltam a falar em greve nacional para o dia 26

FUP deu prazo até esta terça para que empresa reabra negociações. Em assembleias, categoria decidiu que não aceitam retirada de direitos

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Não há justificativa da empresa nem do TST para insistir em reduzir acordo

São Paulo – Assembleias nas bases dos sindicatos filiados à Federação Única dos Petroleiros (FUP) rejeitaram proposta conciliatória feita pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST), que previa reajuste com base em 70% da inflação, entre outros itens. A decisão foi comunicada ao TST e à Petrobras. A FUP espera por resposta até esta terça-feira (22). A categoria confirmou que poderá entrar em greve a partir do próximo sábado (26). Nas bases da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP), a posição também é contrária.

Em documento, a FUP fala em “denodados esforços” do vice-presidente do tribunal, ministro Renato de Lacerda Paiva, que fez o “lapso negocial” diminuir. “É sentimento de todos os representantes dos empregados da Petrobrás ligados à FUP que os obstáculos remanescentes são facilmente superáveis, se efetivamente empreendermos diálogo social”, afirma a entidade, ao acrescentar “que não houve um dia sequer de diálogo” entre representantes da empresa e de seus empregados, durante a mediação.

Além de “melhorias” na proposta do TST, os petroleiros condicionam a assinatura de um acordo à inclusão das subsidiárias e da Araucária Nitrogenados. Entre as mudanças, os trabalhadores citam itens como horas extras, custeio da assistência médica, promoção por antiguidade, turno de 12 horas, mensalidade sindical e período de vigência da convenção coletiva da categoria.

“Basta muito pouco para que cheguemos a um resultado positivo”, afirma a FUP.

 

 

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