1º de maio

‘Construímos essa unidade para combater a reforma da Previdência’, diz Douglas Izzo

Evento neste 1º de Maio em defesa da Previdência tem pela primeira vez todas centrais sindicais unificadas. Calendário de mobilização tem paralisação de professores no dia 15

DINO SANTOS /CUT-SP

Além da celebração neste 1º de maio, centrais sindicais articulam uma greve geral para o dia 14 de junho

São Paulo – Com a “reforma” da Previdência como alvo, as centrais sindicais preparam um calendário unificado de ações. Parte delas se concentra nas manifestações deste 1º de Maio, com evento cultural e político e uma presença unificada inédita de todas as centrais sindicais no principal ato do país, na Vale do Anhangabaú, centro de São Paulo. As atividade deve se intensificar até 14 de junho, data indicada pelas entidades para realização de uma greve geral, a ser oficializada no evento desta quarta-feira.

“Construímos essa unidade para combater a reforma da Previdência que, no entendimento das centrais sindicais, é uma reforma que veio para acabar com o direito à aposentadoria da maioria dos trabalhadores e trabalhadoras brasileiras”, destaca o presidente da CUT São Paulo, Douglas Izzo, em entrevista à jornalista Marilu Cabañas, da Rádio Brasil Atual.

Além da celebração nesta quarta-feira e da greve geral em 14 de junho, trabalhadores da educação articulam uma paralisação nacional da categoria para 15 de maio, como uma forma também de protestar contra a “reforma” da Previdência. “Uma mudança que trará prejuízos e mudará a vida de quem está aposentado, quem vai entrar no mercado de trabalho e de quem irá aposentar”, descreve o presidente estadual da CUT sobre os riscos contidos na proposta do governo Bolsonaro, e que podem prejudicar aposentados, trabalhadores que pleiteiam o benefício, incluindo os mais jovens. 

“Os jovens serão afetados de forma direta, porque o trabalhador ficará mais tempo no mercado de trabalho, o que não abrirá a possibilidade para o jovem entrar”, afirma Douglas.

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