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Empregados da Caixa fazem mobilização em defesa do banco e contra privatização

Protestos e atividades nesta sexta afirmam Dia Nacional de Luta em Defesa do Banco Público. Medidas da direção e de Bolsonaro prejudicam instituição e população

Arquivo EBC

“No atual governo a (Caixa) está sob ameaça de extinção, venda, fraquejo e destruição”, diz presidente da Fenae

São Paulo – Sindicatos, associações e trabalhadores da Caixa Econômica Federal (CEF) fazem protestos e atividades nesta sexta-feira (15) para marcar a data como Dia Nacional de Luta em Defesa do Banco Público, movimento que se organiza contra as medidas anunciadas pela atual direção do banco, que tem como presidente Pedro Guimarães, e pelo governo de Jair Bolsonaro.

De acordo com a Comissão Executiva de Empregados (CEE/Caixa) e a Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae), que convocaram a mobilização, as propostas em curso, entre as quais a privatização de áreas específicas, o desmonte de setores sociais e manobras que reduzam os lucros podem enfraquecer a atuação da empresa pública no Brasil.

A Caixa é hoje responsável por diversas linhas de crédito social, incluindo o financiamento de habitação e dispõe de milhares de agências espalhadas pelo país. “No atual governo ela (Caixa) está sob ameaça de extinção, venda, fraquejo e destruição, e os empregados estão reagindo frente a esses anúncios”, afirma o presidente da Fenae, Jair Pedro Ferreira, em entrevista à jornalista Marilu Cabañas, da Rádio Brasil Atual.

“A Caixa é pública, ela é toda do Estado e precisa continuar assim, porque ela tem que prestar um serviço à sociedade, independente do governo de plantão”, ressalta Ferreira. As entidades organizam para as 14h um tuitaço com a hashtag #ACaixaÉdoBrasil.

Ouça a entrevista 

 

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