Ameaçados

Movimento Brasil Metalúrgico mobiliza-se contra retrocessos trabalhistas na GM

Sindicatos, federações e confederações firmam em assembleia a criação de ações globais contra pauta de retirada de direitos da General Motors

TVT/Reprodução

Durante assembleia também foi decidido que não haverá mais reuniões com a direção da montadora

São Paulo – Representantes do Movimento Brasil Metalúrgico se reuniram na sexta-feira (1º) no Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo para discutir o futuro dos trabalhadores da General Motors (GM). A montadora tem planejado retirar direitos trabalhistas como condição para permanecer no país, além de defender o fechamento de fábricas e demitir funcionários.

As ameaças vêm sendo sinalizadas desde o final do ano passado pela direção da montadora, como uma consequência caso a empresa não volte a registrar rendimentos. “A General Motors busca ampliar sua margem de lucro e descarrega o preço da crise nas costas dos trabalhadores”, afirma o coordenador nacional da CSP-Conlutas Luiz Carlos Prates, o Mancha, à repórter Michelle Gomes, do Seu Jornal, da TVT.

Diante dessa possibilidade, o movimento, formado por sindicatos, federações e confederações, aprovou, em assembleia, que não participará das próximas reuniões com a empresa. Também serão realizadas ações globais e pela construção de um acordo coletivo nacional para defender os direitos dos trabalhadores.

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