Eleições 2018

Novo presidente terá que lidar com desemprego sem retirar direitos trabalhistas

Com milhões de desempregados no Brasil, especialista alerta que 'reforma' trabalhista e mudanças propostas para a CLT serão obstáculos do próximo chefe do Executivo

TVT/Reprodução

Para o coordenador do Dieese, “reforma” trabalhista se mostrou deficiente para dar conta da criação de empregos

São Paulo – Em entrevista ao Seu Jornal, da TVT, o coordenador de educação e comunicação do Dieese, Fausto Augusto Júnior, avaliou que a criação de postos de trabalho deve ser a prioridade do próximo presidente. Com programas opostos, de acordo com Fausto, enquanto o candidato Fernando Haddad (PT) trata do desemprego como um problema do Estado, Jair Bolsonaro (PSL) destina a questão ao mercado.

Atualmente, com a taxa média de desemprego em 12,1%, estima-se que 12,7 milhões de brasileiros estejam sem trabalho, e para o coordenador do Dieese, as mudanças da “reforma” trabalhista, implementada há quase um ano, criam mais obstáculos para o enfrentamento.

“O governo Temer acreditava em uma coisa muito simples: achava que a ‘reforma’ trabalhista resolveria todos os problemas e está muito claro que não resolveu. Não teve geração de empregos, que foi muito pontual e está vinculada ao mercado informal”, explica Fausto à repórter Michelle Gomes, da TVT. A proposta de revogação da “reforma” consta apenas no programa de governo de Haddad, enquanto que o programa de Bolsonaro, segundo especialistas, pode na verdade aprofundar ainda mais o problema, já que retira ainda mais direitos do trabalhador.

Assista à íntegra da reportagem:

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