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Empresas do setor químico oferecem reajuste pelo INPC

Na primeira rodada de negociação, setor patronal deixa de lado o aumento real. Nos próximos dias, trabalhadores fazem assembleias para avaliar a proposta inicial

fetquim

Reunião entre representantes dos trabalhadores e dos empresários, hoje: sem aumento real

São Paulo – Na primeira rodada de negociação, nesta terça-feira (9), a representação patronal do setor químico em São Paulo apresentou proposta de acordo às bancadas da CUT e da Força Sindical, que negociam conjuntamente. As empresas oferecem reajuste pela variação acumulada do INPC, sem aumento real. A convenção coletiva teria validade de dois anos. Nos próximos dias, os trabalhadores farão assembleias para decidir.

Segundo a Fetquim e a Fequimfar (federações estaduais ligadas à CUT e à Força, respectivamente), a proposta inclui, além do reajuste pela inflação, participação nos lucros ou resultados (PLR) de R$ 1.000 em empresas com até 49 funcionários e de R$ 1.110 naquelas com 50 ou mais empregados, com cobrança de contribuição negocial.

As partes continuam discutindo, em um grupo de trabalho, mudanças relacionadas à “reforma” da legislação. Na negociação de hoje, segundo os sindicalistas, a bancada empresarial apresentou propostas sobre banco de horas e remuneração dos aprendizes. 

A pauta conjunta de reivindicações foi entregue em 26 de setembro ao Ceag-10, grupo que representa as empresas do setor. A campanha envolve aproximadamente 300 mil trabalhadores, com data-base em 1º de novembro.

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