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Após recuo patronal, metalúrgicos de São Leopoldo desistem de greve

Trabalhadores da cidade gaúcha estavam mobilizados há três semanas contra proposta de restrição de direitos

TVT/Reprodução

Sindicato patronal voltou atrás e metalúrgicos conseguiram aprovar reajuste salarial e manter cláusulas sociais

São Paulo – Os metalúrgicos de São Leopoldo, no Rio Grande do Sul, decidiram encerrar nessa terça-feira (18), após o sindicato patronal recuar dos cortes propostos na convenção coletiva dos trabalhadores deste ano, o estado de greve iniciado em 31 de agosto. A mobilização ocorria por conta da proposta apresentada pela entidade patronal que restringia uma série de direitos trabalhistas e vinha sendo discutida desde o dia 13 daquele mês.

A proposta incluía fim do quinquênio – ajuste adicional por tempo de serviço –, banco de horas individual, trabalho aos sábados, restrição do auxílio estudante, entre outras medidas que foram consideradas em seu conjunto um ataque às garantias trabalhistas. Sem avanço nas negociações, o sindicato paralisou por três semanas as atividades de fábricas do setor.

O recuo em relação às cláusulas que retiravam direitos foi oficializado na terça (18), horas antes da assembleia da categoria. Os metalúrgicos conseguiram ainda ainda aprovar reajuste salarial de 4% (retroativo a julho) e estabelecer que, nos casos de aplicação do banco de horas individual, não seja ultrapassado o limite de 25 horas mensais. “Estamos mobilizando a categoria para que não tenha nenhuma retirada de direito, a  gente não abre mão da convenção e das proteções do direito do trabalhador”, afirmou o secretário-geral do Sindicato dos Metalúrgicos, Valdemir Pereira.

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