Balanço

Atos de 1º de Maio reúnem milhares de trabalhadores em todo o país

No Brasil, palavras de ordem pela liberdade do ex-presidente Lula e resgate da democracia e dos direitos usurpados pelos golpistas tomam conta das ruas

O presidente da CUT, Vagner Freitas, discursa durante o ato unificado do 1º de Maio em Curitiba <span>(agpt)</span>'Lula Livre' foi o brado que marcou a realização das mobilizações neste ano <span>(cut-ba)</span>Em Maceió, trabalhadores e trabalhadoras marcharam pela liberdade de Lula e contra a perda de direitos <span>(cut)</span>No Amazonas, na cidade de Iranduba, a população gritou "Bom dia, Lula!" , durante a “barqueada” que cruzou o Solimões <span>(cut)</span>Em Salvador, Bahia, trabalhadores e trabalhadoras também saíram às ruas na Barra contra o retrocesso e em defesa de Lula <span>(cut)</span>Caminhada em Salvador marca a data: defesa de direitos e da democracia <span>(cut)</span>Lançamento estadual do Congresso do Povo, no Centro Poliesportivo da Parangaba, em Fortaleza  <span></span>Em Goiânia, a manifestação foi na Praça Universitária: resistência contra a precarização do trabalho <span>(cut)</span>Em Goiânia, uma mesa foi montada para a 'Escrivinhação de cartas para Lula'   <span>(cut)</span>Em Contagem, trabalhadores participam da tradicional missa de 1º de maio <span></span>Em Belém, o sol escaldante não desanimou as pessoas que foram à Praça da República, no encontro da luta <span>(cut)</span>Recife: ato na Praça do Derby, com forró dos movimentos sociais, populares e das centrais sindicais <span>(cut)</span>Em Osasco, o 1º de Maio começou com mais uma edição do Desafio dos Trabalhadores, a tradicional prova de corrida e caminhada  <span>(cut)</span>

Portal CUT – Milhares de pessoas saíram às ruas em todo o país, nesta terça-feira (1º), data em que se comemora o Dia do Trabalhador e da Trabalhadora, para protestar contra os ataques aos direitos sociais e trabalhistas e a perseguição de parte do Judiciário e da mídia ao ex-presidente Lula, que culminou com sua prisão por um crime que não cometeu – o tríplex do Guarujá nunca pertenceu a Lula, segundo os Cartórios de Imóveis do município, como diz o juiz Sergio Moro, da Justiça Federal em Curitiba, que condenou o ex-presidente pela posse do imóvel.

Lula está isolado em uma das dependências da sede da Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba, desde o dia 7 de abril, impedido até de receber visitas de amigos e autoridades. Só pode receber seus advogados de defesa e a família, que vai uma vez por semana.

Além do acampamento Lula Livre, instalado nas proximidades da sede da PF desde o primeiro dia de prisão, atos em solidariedade a Lula e pela sua liberdade têm acontecido em todo o país e no mundo e neste 1º de Maio não foi diferente. Palavras de ordem pela liberdade do melhor presidente que o Brasil já teve ecoaram e todo o mundo

Em todas as Regiões do Brasil, trabalhadores saíram às ruas em defesa de Lula Livre e dos direitos sociais e trabalhistas perdidos desde o golpe de Estado que usurpou o mandato da ex-presidenta Dilma Rousseff e colocou em seu lugar o ilegítimo Michel Temer (MDB). Em todo lugar, a pauta é a mesma: liberdade para Lula, uma política econômica de geração de empregos e renda, defesa da seguridade e da Previdência Social pública, o fim da lei do congelamento de gastos e a revogação da reforma trabalhista.

 

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Confira os atos realizados no Brasil:  

Em Maceió,no ato convocado pelas centrais sindicais e frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, trabalhadores e trabalhadoras marcharam pela manhã, nas ruas da capital alagoana, pela liberdade de Lula e contra a perda de direitos dos trabalhadores.

No Amazonas, na cidade de Iranduba, a população gritou “Bom dia, Lula!” , durante a “ barqueada”, que cruzou o Rio Solimões. No ato de resistência, os manifestantes defenderam a democracia e Lula Livre.

Em Salvador, trabalhadores e trabalhadoras também saíram às ruas na Barra, nesse 1º de Maio, contra o retrocesso e em defesa de Lula. A manifestação pela luta, pela ampliação de direitos, por democracia e por Lula livre teve início às 13h.

Em Fortaleza, pela manhã, houve o lançamento estadual do Congresso do Povo, no Centro Poliesportivo da Parangaba. No ato, o Levante Popular da Juventude (LPJ) animou a abertura da atividade.

À tarde, no mesmo local, foi realizado o ato político, reunindo dirigentes sindicais e milhares de lutadores e lutadoras do movimento sindical e movimentos sociais contra os retrocessos do governo golpista de Michel Temer, seguido de caminhada pela Avenida Silas Munguba.

Em Goiânia, a manifestação foi na Praça Universitária. Segundo os presidentes da CUT-GO, Mauro Rubem, e da CTB Goiás, Raílton Nascimento, o ato unificado das centrais sindicais representa a resistência contra a precarização do trabalho e por Lula Livre. Uma mesa foi montada para a “escrevinhação” de cartas para Lula. 

Em São Luís, a concentração do 1º de Maio começou às 15h,  em frente à Igreja da Penha. O ato foi em conjunto com as centrais sindicais, movimentos populares, a Igreja Católica da área Itaqui-Bacanga  e as frentes “Brasil Popular” e em “Defesa da Democracia e do Direito de Lula ser candidato”.

Em Cuiabá, os atos pelo 1º de Maio começaram às 8h, com a “Assembleia Popular do Campo e da Cidade”, no Sindicato dos Trabalhadores Técnicos e Administrativos da Universidade Federal de Mato Grosso (Sintuf-UFMT). À tarde foram realizadas atividades em grupo para reflexão acerca da realidade da população, seguida de uma feira de agroecologia, com produtos orgânicos, frutos da luta do trabalhador e da trabalhadora do campo e da economia solidária. À noite, a partir das 19h, uma celebração com música e teatro, anima a comemoração pela luta dos trabalhadores e trabalhadoras. As manifestações não param em Cuiabá. Nesta quarta-feira (2), teve a continuação da “Assembleia Popular do Campo e da Cidade”, às 8h. Às 15h, com concentração na Praça Ulisses Guimarães, foi realizada a 1ª Romaria da Terra e das Águas e 29ª Romaria dos Trabalhadores e Trabalhadoras, reunindo movimentos sociais na luta por terra, água e direitos. O tema da romaria é “Direitos não se pede de joelhos, exige-se de pé”. O evento é realizado pela Comissão Pastoral da Terra, Centro Burnier, CEBs, CEBI, Paróquia S. Família, MST, Cimi, Economia Solidária/Caritas, CUT, Sintep (MT), Adufmat, Seeb (MT), Sindsep (MT), JPT.

Em Contagem, região metropolitana de Belo Horizonte, trabalhadoras e trabalhadores participam da tradicional missa de 1º de maio. 

Em Belém, o sol escaldante não desanimou as pessoas que foram à Praça da República, no encontro da luta e da resistência. No ato, sindicalistas e manifestantes denunciaram o golpe na democracia, nos direitos do trabalhador e no patrimônio brasileiro. A capital paraense também amanheceu com um outdoor em defesa de Lula.

Em Recife, a comemoração do 1º de Maio começou com muito sol e calor humano. O ato pela democracia e pela liberdade de Lula foi na Praça do Derby. Um forró improvisado dos companheiros e companheiras dos movimentos sociais, populares e das centrais sindicais, animou as 5 mil pessoas presentes ao ato. Bonecos gigantes de Lula e Dom Hélder fizeram parte da manifestação.

No Rio de Janeiro houve atos nas imediações da estação de Metrô São Cristóvão, Quinta da Boa Vista. À tarde, na Praça XV, no centro do Rio, foi feito um esquete com o grupo Emergência Teatral. Em seguida, com a batucada do Bloco da Democracia, os manifestantes caminharam pelo Boulevard Olímpico até a Praça Mauá.

No Vale do Paraíba, interior de São Paulo, sindicatos participam do 1º de Maio, Dia dos Trabalhadores e das Trabalhadoras, em defesa da democracia, por direitos e por Lula Livre.

Em Osasco (SP), a manhã deste 1º de Maio começou com mais uma edição do Desafio dos Trabalhadores, a tradicional prova de corrida e caminhada do dia 1º de Maio, Dia dos Trabalhadores e das Trabalhadoras. Em sua 10ª edição, 2.500 pessoas participaram do evento.

Em São Bernardo do Campo, teve procissão para celebrar São José Operário, padroeiro da classe trabalhadora, e missa na Igreja Matriz da cidade, além de um ato inter-religioso que encerrou as atividades em defesa de Lula, organizado pelo Sindicato dos Metalúrgicos do ABC.