#TodosPelaReforma

Campanha do governo pela reforma da Previdência é contestada nas redes sociais

Usuários afirmam que em vez de mexer nas aposentadorias, governo deveria se empenhar no combate à sonegação e cobrar os grandes devedores do INSS. Auxílio-moradia a juízes também foi lembrado

Reprodução/Planalto

Usuários rebateram campanha do governo a favor da reforma da Previdência na internet

São Paulo – O governo Temer lançou nesta segunda-feira (5) mais uma ofensiva publicitária na tentativa de aprovar o seu projeto de reforma da Previdência, que restringe o acesso às aposentadorias. São vídeos a serem veiculados nas redes sociais que insistem no déficit no sistema, e que as supostas distorções colocam em risco o pagamento das aposentadorias. 

Antecipando a campanha, o governo criou uma identidade visual com o lema Todos Pela Reforma da Previdência pro Brasil Não Quebrar, postado no perfil oficial do Planalto no Facebook. A propaganda não foi bem recebida pelos usuários, que rebateram.

No Twitter, a hashtag #TodosPelaReforma ocupava a segunda posição entre os assuntos mais comentados no Brasil. A maioria das mensagens também criticava a campanha do Planalto. Muitos acusaram o governo de fazer uso de robôs e perfis falsos para estimular a propagação da discussão.

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Outros lembraram que, para o Brasil não quebrar, era preciso rever as regras de concessão de auxílio-moradia a juízes e políticos, repercutindo polêmica surgida após revelações de magistrados recebendo o benefício, mesmo quando possuem imóveis próprios na localidade de trabalho. 

Outra questão destacada pelos usuários é que, para equilibrar as contas da Previdência, em vez de alterar os critérios de acesso às aposentadorias, o governo deveria se dedicar a combater a sonegação, além de executar a cobrança aos grandes devedores da Previdência.

As pessoas ressaltaram ainda os recursos concedidos a deputados, por meio de emendas parlamentares, para garantir o apoio à aprovação da reforma, ou em votações anteriores, como no caso das denúncias contra Temer arquivadas pela Câmara.

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