Novo modelo

Federação dos Metalúrgicos da CUT em São Paulo completa 25 anos

Depois alternar o foco da atuação entre a resistência à retirada de direitos e às lutas por aumentos reais, reação a reformas como as da Previdência e trabalhista voltam a ser prioridade

reprodução/TVT

Ontem e hoje, a FEM-CUT segue na linha de frente na defesa dos direitos dos trabalhadores

São Paulo – A Federação dos Sindicatos de Metalúrgicos da CUT de São Paulo (FEM-CUT/SP) completou 25 anos ontem (16). Criada em 1992, a federação teve seu embrião ainda em 1986, quando um grupo de sindicatos resolveu romper com federação oficial, acusada de assistencialismo e de falta de independência. 

“Havia uma desarticulação dos trabalhadores nas suas reivindicações. Então, naquele momento os dirigentes percebem que, se unificássemos reivindicações e atuássemos de maneira conjunta, o resultado seria melhor. Dessa ideia de unificação é que começa o embrião da FEM-CUT”, explica Luiz Carlos da Silva Dias, o Luizão, presidente da entidade, em entrevista ao Seu Jornal, da TVT.  

Ao longo desses 25 anos, Luizão lembra que a o país passou por conjunturas políticas e econômicas diversas, das crises econômicas dos anos 1990 ao pleno emprego dos governos Lula e Dilma. O movimento sindical alternou seu foco entre a resistência para manter empregos e direitos à busca de ganhos reais aos trabalhadores. 

Agora, destaca o dirigente, a prioridade é defesa dos empregos, a luta contra os ataques aos direitos dos trabalhadores promovidos pelo governo Temer, e para que o país retome a política de crescimento. As tentativas de reformas da Previdência e trabalhista são classificadas por Luizão como “brutais”. Assista à reportagem.