Campanha salarial

Químicos em São Paulo avaliam proposta de reajuste pelo INPC

Empresas ofereceram aumento até determinada faixa pela inflação integral, mas parcelado

Químicos ABC

Negociação: ‘Precisamos avaliar e ouvir os trabalhadores’, diz Airton Cano (ao microfone), da Fetquim-CUT

São Paulo – Os químicos no estado de São Paulo, nas bases ligadas à CUT e à Força Sindical, avaliam proposta feita na semana passada pela Comissão de Estudos e Assessoria do Grupo 10 (Ceag 10), que representa as empresas, que prevê reajuste parcelado com base na inflação acumulada até a data-base (1º de novembro). A oferta é de reajuste com base no INPC integral até R$ 7.929,13, sendo 70% neste mês e o restante em junho do ano que vem. Essa oferta vale também para faixas salariais acima, mas no limite do teto.

No Sindicato dos Químicos do ABC (CUT), a assembleia que vai avaliar a proposta patronal está marcada para amanhã, às 18h30, na sede da entidade, em Santo André. Na capital, os trabalhadores se reunirão na próxima quinta-feira (10), às 19h. “Precisamos avaliar e ouvir o que acham os trabalhadores. Com a resposta deles é que vamos aceitar ou rejeitar o que foi proposto”, comentou o o coordenador político da Federação dos Trabalhadores do Ramo Químicos da CUT do Estado (Fetquim), Airton Cano.

A participação nos lucros ou resultados (PLR) é mantida na convenção coletiva, com valor mínimo de R$ 1.030 para empresas com mais de 50 funcionários e R$ 930 naquelas com até 50 empregados. O valor pode ser parcelado em duas vezes.

Os sindicatos ligados à Fequimfar (federação da Força) farão assembleias até quarta-feira (9) para uma reunião geral no dia seguinte. A tendência, nesse caso, é de aprovação.

A campanha envolve aproximadamente 330 mil trabalhadores, sendo 180 mil nos sindicatos da CUT e 150 mil nos da Força.