campanha salarial

Metalúrgicos do ABC avaliam proposta em assembleia

Presidente da FEM-CUT em São Paulo afirma que o mínimo aceitável pelos trabalhadores é a reposição integral da inflação aos salários, mas nenhum dos setores patronais apresentou proposta adequada

TVT/Reprodução

Segundo a FEM-CUT, nenhum setor apresentou uma proposta adequada aos trabalhadores

São Paulo – Metalúrgicos do ABC se reuniram ontem (13) em assembleia geral para a avaliação das propostas de reajuste apresentadas pelas bancadas patronais ao longo da campanha salarial. São vários grupos em negociação, mas a campanha deste ano não inclui as montadoras. Em entrevista à TVT, o presidente da Federação Estadual dos Sindicatos de Metalúrgicos da CUT (FEM-CUT) em São Paulo, Luiz Carlos da Silva Dias, o Luizão, lembra que a pauta entregue às empresas, no dia 7 de julho, tem cinco itens principais: a não terceirização e a perda de direitos; estabilidade e geração de empregos; reposição integral da inflação; aumento real valorização dos pisos e jornada semanal de 40 horas.

Entretanto, Luizão diz que o mínimo aceitável é a reposição integral da inflação. “O que nós estávamos trabalhando como algo razoável para apresentar aos trabalhadores seria a recuperação dos salários.” Ele acrescenta que as empresas só apresentaram retiradas de direitos. “Eles vieram com a proposta do congelamento de salário por três anos e o fracionamento das férias. Além disso, procuraram retirar a cláusula que protege o trabalhador portador de doença profissional”, disse.

Segundo o presidente da FEM-CUT, nenhum setor apresentou uma proposta adequada. “O setor de autopeças fez uma proposta de 8%, que não chega repor o índice de inflação, o setor de laminação ofereceu 6% de reajuste e as pequenas empresas não apresentaram nada, alegando que o momento econômico não permite.”

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