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Agência Sindical completa 25 anos, dando voz a setor pouco ouvido na mídia

Diretor destaca importância do trabalho, à medida que a imprensa tradicional nega espaço aos trabalhadores

reprodução/Agência Sindical

Metalúrgicos leem jornal produzido pela Agência Sindical

São Paulo – A Agência Sindical completa 25 anos neste mês, buscando manter espaço a todas as linhas de pensamento no movimento, respeitando sua pluralidade. Em entrevista na manhã de hoje (13) à jornalista Marilu Cabañas, da Rádio Brasil Atual, o diretor da agência João Franzin diz que a principal conquista, ao longo deste período, é ter conseguido se manter na ativa frente às mudanças políticas vividas pelo país nesse período, que contempla desde a eleição e deposição do ex-presidente Fernando Collor de Mello, até os governos Lula e Dilma e, mais recentemente, com a crise do impeachment.

A vitória mais importante é política. A Agência Sindical é aberta a todas as correntes do movimento sindical. Na nossa rede de comunicação, todos os segmentos do sindicalismo têm espaço e voz, são noticiados e podem defender os seus pontos de vista”, diz Franzin. Jornalista, ele acompanha o movimento sindical desde 1979. Um movimento “amplo, variado e complexo”, como diz, mas que apesar das divergências convergem em pautas como a defesa do emprego, direitos trabalhistas, redução da jornada e juros menores.

Para Franzin, o papel da comunicação é estratégico para o movimento sindical, atuando, ao mesmo tempo, na retaguarda e na linha de frente das ações. “Não se pode pensar o sindicalismo sem uma comunicação eficiente e profissional, articulada e estratégica.”

Essa importância é ainda maior quando a mídia tradicional não oferece espaço adequado à luta dos trabalhadores. “A grande imprensa é também uma grande empresa. Portanto, reflete seus interesses econômicos. A grande imprensa, no Brasil, é classe”, afirma o jornalista.

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