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Aeroviários e aeronautas param quarta-feira das 6h às 8h

Paralisação vai ocorrer nos aeroportos de Congonhas, Guarulhos, Santos Dumont, Galeão, Viracopos, Porto Alegre, Florianópolis, Curitiba, Brasília, Salvador, Recife e Fortaleza

fentac

Trabalhadores exigem reajuste de 11%, retroativo à data-base, para salários e benefícios

São Paulo – Os aeronautas e os aeroviários de Guarulhos, Campinas, Recife, Porto Alegre e nas bases do Sindicato Nacional dos Aeroviários, representados pela Federação Nacional dos Trabalhadores em Aviação Civil da CUT (Fentac), farão paralisação nacional parcial na quarta-feira (3), das 6h às 8h, nos aeroportos de Congonhas, Guarulhos, Santos Dumont, Galeão, Viracopos, Porto Alegre, Florianópolis, Curitiba, Brasília, Salvador, Recife e Fortaleza.

Os trabalhadores rejeitaram em assembleias realizadas ontem proposta das empresas aéreas que previa pagamentos parcelados por faixas salariais, não retroativos à data-base (1º de dezembro). A oferta previa duas possibilidades de reajustes para os aeroviários que ganham entre R$ 1.500 a R$ 10 mil e a todos os aeronautas: 5,5% em junho de 2016 e 5,5% em setembro; ou 3% em fevereiro e 8% em setembro. Para os que ganham até R$ 1.500 permaneceria a proposta anterior, de 5,5% em fevereiro e 5,5% em junho.

As categorias reivindicam  reajuste de 11% nos salários e benefícios retroativo à data-base. “A greve é o último recurso que temos para expressar às empresas que elas precisam valorizar e reconhecer  o trabalho dos profissionais da aviação que são responsáveis pela segurança nos voos e pelo ótimo desempenho do setor”, diz o presidente da Fentac, Sergio Dias, em nota da assessoria.

O Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea) destacou, também em nota, que foram feitas seis propostas desde outubro, que “buscavam atender às condições pedidas pelas entidades sindicais, mesmo em momento de retração econômica, queda significativa da demanda no transporte aéreo doméstico e forte aumento de custos de operação”. A entidade informou que estão sendo adotadas medidas de contingência para minimizar o impacto das paralisações na operação aérea.

A primeira tentativa de negociação, segundo o sindicato empresarial, contemplava a garantia de emprego para os trabalhadores da aviação. Na última proposta, foi oferecido reajuste salarial que recompõe o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de forma parcelada. A proposta também previa reajuste de 11% retroativo à data-base nos benefícios como vale-alimentação, vale-refeição, seguro de vida e diárias nacionais.

Com informações da Agência Brasil


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