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Químicos do ABC fecham acordo com reposição integral da inflação

Índice da inflação nos últimos 12 meses está estimado em 10%, mas só será divulgado pelo IBGE na sexta-feira (6).

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Acordo foi aprovado em assembleia na sexta-feira (30)

São Bernardo do Campo – Em assembleia realizada sexta-feira (30), os químicos do ABC aprovaram a contraproposta patronal, com reajuste salarial em torno de 10%. Os trabalhadores presentes autorizaram a assinatura da Convenção Coletiva 2015 do setor químico, que garante o ajuste integral da inflação em uma única parcela. O índice da inflação nos últimos 12 meses está estimado em 10%, mas só será divulgado pelo IBGE na sexta-feira (6).

Para o coordenador da Federação dos Trabalhadores do Ramo Químico da CUT no Estado de São Paulo, Aírton Cano, a categoria enfrentou dificuldades este ano: “Os patrões queriam parcelar o reajuste, como aconteceu com outras categorias”.

A PLR foi outro item que o sindicato patronal queria excluir da convenção coletiva. De acordo com o presidente do sindicato, Raimundo Suzart, a alegação para a retirada era de que em 2015 nenhuma empresa terá lucros, portanto, não há o que compartilhar com os trabalhadores. A PLR foi mantida, porém com alteração nas datas de pagamento. “Nós discutimos e avaliamos que foi um grande avanço manter todos os direitos até 2017 e ter o reajuste do INPC integral em uma única parcela”, considerou.

O acordo prevê reajuste salarial pelo INPC-IBGE cheio (inflação acumulada de novembro de 2014 a outubro de 2015, estimada em torno de 10%) para todas as faixas salariais até o teto de R$ 7.929,13, acima desse valor, fixo de R$ 560. Os pisos também serão corrigidos pelo INPC integral.

  • Os valores da Participação nos Lucros ou Resultados (PLR) foram mantidos em R$ 930 para empresas com até 49 empregados e R$ 1.030 para as demais, com alteração na forma de pagamento.

  • Tabém ficou definida a renovação de todas as cláusulas sociais por mais dois anos.

     

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