pela reforma agrária

Movimentos de trabalhadores rurais ocupam Ministério da Fazenda em BH

Sem terra participam da mobilização contra a agenda conservadora do Cogresso e do governo, e protestam contra os cortes de mais de 50% no orçamento da Reforma Agrária

Divulgação MST

Além da luta por direitos, a mobilização reivindica vistorias, desapropriações e arrecadações para a Reforma Agrária

São Paulo – Em Belo Horizonte (MG), mais de 1,2 mil pessoas do MST, Federação dos Trabalhadores da Agricultura Familiar (Fetraf) e Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) ocuparam o Ministério da Fazenda no estado.

Os trabalhadores rurais também protestam contra os cortes no orçamento da Reforma Agrária, que ficou em mais de 50%, e expressam apoio ao Dia Nacional de Manifestações e Paralisações.

No Espírito Santo, cerca de 350 trabalhadores rurais sem terra ocuparam as praças de pedágios de Linhares à São Mateus, localizadas na BR 101. Como forma de manter o manifesto contra a terceirização e ao mesmo tempo dialogar com a sociedade, foi aberta uma passagem para os veículos.

Já no Paraná, cerca de 800 sem terra realizaram o trancamento da rodovia que sai de Curitiba sentido Araucária, na região do km 587, próximo à fábrica da Volvo. Os camponeses do Paraná iniciaram suas mobilizações já na quarta-feira (27), quando ocuparam o Incra em Curitiba, durante a Jornada de Luta pela Reforma Agrária do Paraná.

Além da luta pelos direitos dos trabalhadores, a mobilização reivindica vistorias, desapropriações e arrecadações de áreas para fins de Reforma Agrária. Somente no Paraná, há 7 mil famílias acampadas.

No Rio Grande do Sul, centenas se mobilizam em ao menos três cidades: Porto Alegre, Passo Fundo e Pelotas.

Em todo o país os Sem Terra se somam às lutas puxadas pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Nova Central, União Geral dos Trabalhadores (UGT), CSP-Conlutas e Força Sindical.

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