Educação

Em São Paulo, greve dos professores continua e tribunal marca conciliação

Em resposta a pedido de dissídio coletivo por parte da Apeoesp, TJ-SP agendou audiência de conciliação para 7 de maio e nova assembleia foi marcada para dia 8

Divulgação

Próxima assembleia será realizada no dia 8 de maio, no vão livre do Masp, na avenida Paulista

São Paulo – Em assembleia realizada na tarde de hoje (30) no vão livre do Masp, na avenida Paulista, os professores do estado de São Paulo decidiram manter a greve iniciada em 13 de março. Nova assembleia está marcada para o dia 8, a partir das 14h, no mesmo local.

Antes, em nota, assinada pela presidente da Apeoesp (sindicato da categoria), Maria Izabel Azevedo Noronha, a Bebel, a entidade informou que entrou com pedido de dissídio coletivo no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), diante da recusa do governo de Geraldo Alckmin (PSDB) em apresentar “qualquer proposta para a pauta de reivindicações dos professores em greve”.

Em resposta ao pedido, o tribunal agendou audiência de conciliação para 7 de maio, quinta-feira, às 15h. Na ocasião, a Secretaria de Estado da Educação deverá apresentar suas posições em juízo, “assim como o sindicato reafirmará as reivindicações da categoria”, diz a nota. “Logo após, haverá um ato de desagravo à greve, que tem sofrido ataques por parte do governo e de uma parcela da imprensa”, acrescenta.

Os professores reivindicam reajuste de salário de 75,33%, melhores condições de trabalho e equiparação salarial com outras categorias profissionais que possuem o mesmo nível de formação, conforme prevê a meta 17 do Plano Nacional de Educação.

O secretário da Educação, Herman Voorwald, já sinalizou que não há previsão de aumento, em uma reunião no último dia 23.

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