Ensino público

Professores estaduais de SP decidem entrar em greve a partir de segunda

Paralisação foi aprovada em assembleia realizada nesta sexta (13) na avenida Paulista

roberto parizotti/cut/fotos públicas

Decisão foi tomada em assembleia no vão livre do Masp; depois os professores juntaram-se a ato pela Petrobras

São Paulo – Os professores da rede pública estadual de São Paulo decretaram greve por tempo indeterminado a partir da próxima segunda-feira (16). Eles realizaram assembleia na tarde de hoje (13), no vão livre do Masp, antes de se integrar à manifestação de centrais sindicais e movimentos sociais pela manutenção de direitos sociais, em defesa da Petrobras, pela reforma política e por democracia. Eles saíram da avenida Paulista e chegaram à rua da Consolação por volta das 17h, em direção à praça da República, na região central, onde fica a sede da Secretaria da Educação do Estado.

No final do ato, já na República, os professores farão um ato em defesa da escola pública. Segundo a Apeoesp (sindicato da categoria), aproximadamente 10 mil pessoas participaram da assembleia que aprovou a greve.

Entre as principais reivindicações, estão aumento de 75,33% para equiparação salarial com as demais categorias com formação de nível superior e implementação da jornada do piso. Os  professores também reclamam do fechamento de salas de aula e a consequente superlotação. Eles reivindicam ainda garantia do abastecimento de água em todos os estabelecimentos, medidas de prevenção à violência, contratação de concursados e aumentos dos vales alimentação e transporte.