Sobe para cinco o número de mortos em explosão de navio-plataforma da Petrobras
Quatro pessoas ainda estão desaparecidas. Total de feridos aumentou para 25
Publicado 12/02/2015 - 12h07
Navio-plataforma: explosão ocorreu ontem às 12h50; fogo foi controlado e não houve derramamento de óleo
Rio de Janeiro – O número de mortos em explosão do navio-plataforma Cidade de São Mateus subiu para cinco. De acordo com a empresa BW Offshore, três mortos já tinham sido confirmados ontem (11) e dois corpos foram encontrados posteriormente pelo Corpo de Bombeiros.
Quatro pessoas ainda estão desaparecidas. Dez ficaram feridas com a explosão e foram encaminhadas para dois hospitais da região metropolitana de Vitória. Duas delas, segundo a BW Offshore, estão em estado grave.
O acidente aconteceu às 12h50 de ontem na plataforma. Segundo a Agência Nacional do Petróleo (ANP), houve uma explosão na casa de bombas. De acordo com a ANP, o fogo foi controlado depois do acidente e a plataforma se estabilizou. Não houve derramamento de óleo.
A plataforma, que é operada pela BW Offshore a serviço da Petrobras, atua desde junho de 2009, nos campos de Camarupim e Camarupim Norte, na Bacia do Espírito Santo.
Feridos
A ANP informou que o número de feridos na explosão do navio-plataforma Cidade de São Mateus é de 25 pessoas. Inicialmente, foi divulgado que havia dez feridos. Cinco pessoas morreram no acidente, informou a empresa BW Offshore, que opera a plataforma a serviço da Petrobras.
A ANP disse que os bombeiros procuram por quatro desaparecidos. O trabalho de busca e salvamento chegou a ser interrompido às 2h30 da manhã por causa de um alagamento na sala de máquinas, ao lado da sala de bombas, onde houve a explosão. A água provavelmente entrou pela canalização anti-incêndio já que, até o momento, nenhum dano no casco foi identificado.
Toda a tripulação foi retirada do navio por questão de segurança e a produção está interrompida. A BW enviou um especialista em integridade estrutural para a plataforma, junto com as equipes de salvamento. A ANP monitora a situação de uma sala de crise da Petrobras, em Vitória.