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Sobe para cinco o número de mortos em explosão de navio-plataforma da Petrobras

Quatro pessoas ainda estão desaparecidas. Total de feridos aumentou para 25

Agência Petrobras

Navio-plataforma: explosão ocorreu ontem às 12h50; fogo foi controlado e não houve derramamento de óleo

Rio de Janeiro – O número de mortos em explosão do navio-plataforma Cidade de São Mateus subiu para cinco. De acordo com a empresa BW Offshore, três mortos já tinham sido confirmados ontem (11) e dois corpos foram encontrados posteriormente pelo Corpo de Bombeiros.

Quatro pessoas ainda estão desaparecidas. Dez ficaram feridas com a explosão e foram encaminhadas para dois hospitais da região metropolitana de Vitória. Duas delas, segundo a BW Offshore, estão em estado grave.

O acidente aconteceu  às 12h50 de ontem na plataforma. Segundo a Agência Nacional do Petróleo (ANP), houve uma explosão na casa de bombas. De acordo com a ANP, o fogo foi controlado depois do acidente e a plataforma se estabilizou. Não houve derramamento de óleo.

A plataforma, que é operada pela BW Offshore a serviço da Petrobras, atua desde junho de 2009, nos campos de Camarupim e Camarupim Norte, na Bacia do Espírito Santo.

Feridos

A ANP informou que o número de feridos na explosão do navio-plataforma Cidade de São Mateus é de 25 pessoas. Inicialmente, foi divulgado que havia dez feridos. Cinco pessoas morreram no acidente,  informou a empresa BW Offshore, que opera a plataforma a serviço da Petrobras.

A ANP disse que os bombeiros procuram por quatro desaparecidos. O trabalho de busca e salvamento chegou a ser interrompido às 2h30 da manhã por causa de um alagamento na sala de máquinas, ao lado da sala de bombas, onde houve a explosão. A água provavelmente entrou pela canalização anti-incêndio já que, até o momento, nenhum dano no casco foi identificado.

Toda a tripulação foi retirada do navio por questão de segurança e a produção está interrompida. A BW enviou um especialista em integridade estrutural para a plataforma, junto com as equipes de salvamento. A ANP monitora a situação de uma sala de crise da Petrobras, em Vitória.

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