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Paraná: professores em greve já negociam com governo Richa

Reunião que pode fechar acordo foi antecedida por manifestações de servidores públicos contra cortes de gastos anunciados pelo governador

app sindicato / reprodução

APP Sindicato transmite mobilização dos professores e demais servidores do Paraná em tempo real

Curitiba – Representantes do governo do Paraná e da APP Sindicato, entidade que defende o interesse dos professores estaduais paranaenses, iniciaram no fim da manhã desta quarta-feira (25) a terceira rodada de negociações para tentar pôr fim à greve dos profissionais do ensino, que já está em sua terceira semana.

Originalmente previsto para as 10h, o encontro começou com pouco mais de uma hora de atraso porque os integrantes da comissão da APP Sindicato participavam dos atos dos servidores públicos marcados para hoje com o objetivo de forçar o governo a recuar de uma série de medidas de cortes de gastos que atingem em cheio conquistas históricas do funcionalismo público paranaense.

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Antes de entrar para a reunião, o presidente da APP Sindicato, Hermes Leão, antecipou que, mesmo na hipótese de um acordo ser conquistado ainda hoje no Palácio Iguaçu, sede do governo estadual, os professores estaduais continuarão em greve até a deliberação dos rumos do movimento em assembleia, quando o acordo fechado na mesa de negociação ser analisado e votado pela categoria. “Nós temos instâncias que vão avaliar o andamento da negociação”, declarou Leão.

Pela manhã, milhares de professores e outras categorias do funcionalismo reuniram-se nas praças Rui Barbosa e Santos Andrade, na região central de Curitiba, para um ato de protesto contra o governo. Os manifestantes seguiam em passeata até a Catedral de Curitiba, onde as duas marchas se encontrariam e seguiriam até o Centro Cívico para levar o protesto até os portões do governador tucano Beto Richa. Segundo Leão, pelo menos 20 mil pessoas participavam da passeata na manhã de hoje.

Na reunião com representantes do governo Beto Richa (PSDB) de hoje, os professores reivindicam o pagamento em parcela única dos terços de férias atrasados desde o ano passado. Assessores do governo informaram que apresentariam uma proposta referente ao assunto. Também estão em pauta itens de organização escolar e a implementação de progressões e promoções atrasadas desde o início do ano passado.

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