São Paulo – Funcionários da Fundação Casa em São Paulo entraram hoje (11) no segundo dia de greve, com paralisação parcial em todas as unidades da instituição – 148 no estado –, segundo informações do sindicato da categoria. No período da manhã, os manifestantes fecharam trechos das rodovias Raposo Tavares e Tamoios, além da Marginal Tietê, em frente às unidades do complexo. Também ocorreram passeatas em Franco da Rocha, no interior, e no Brás, região central da capital.

Na segunda (14), às 14h, durante a audiência de conciliação entre os representantes do sindicato e da instituição, marcada para ocorrer no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de São Paulo, os manifestantes realizarão protesto em frente ao local. Na terça (15), haverá assembleia da categoria, ainda sem horário definido, para avaliar os rumos do movimento.

Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Entidades de Assistência e Educação à Criança, ao Adolescente e a Família do Estado de São Paulo (Sintraemfa), estão mantidas os serviços de higiene, saúde e alimentação, e suspensos os acompanhamentos de fóruns e atividades extras. Ainda não está definido se as visitas serão liberadas para o final de semana.

Com data-base em 1º de março, eles reivindicam aumento de 53,63% – sendo 30% para compensar o reajuste no plano de saúde – isonomia do Plano de Cargos e Salários, mais contratações e aumento da segurança nos locais de trabalho.

A diretoria da entidade ofereceu reajuste de 3,97% para reposição da inflação, valendo o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) medido pela Fipe e 2,2% a título de valorização, aumento do vale-refeição para R$ 350 por mês e do vale-alimentação para R$ 105,94 mensais.