São Paulo – O Sindicato dos Metroviários de São Paulo aprovou ontem (15), em assembleia, a pauta de reivindicações da campanha salarial, que será lançada em 6 de maio, durante manifestação na Praça da Sé, região central da cidade. As negociações devem começar na mesma data, e o calendário prevê reuniões até o dia 27.

Com data-base em 1º de maio, os metroviários vão reivindicar reajuste com base no IGP-M, da Fundação Getúlio Vargas (por enquanto estimado em 7,95%), aumento real (acima da inflação) de 25,5%, vale-alimentação de R$ 379,80 (o valor atual é de R$ 247,69), e reajuste de 13,25% para o vale-refeição. Os trabalhadores também querem equiparação salarial, participação nos resultados (PR) igualitária, jornada de 36 horas semanais e reintegração dos demitidos em 2007, entre outros itens.

A Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos informou hoje (16) que o Metrô transportou 314,4 milhões de pessoas no primeiro trimestre. O número representa crescimento de 4,45% sobre igual período de 2013.

Ônibus

Também com data-base em 1º de maio, motoristas e cobradores de ônibus urbanos do município de São Paulo já iniciaram a campanha. Eles pedem aumento real de 7%, acréscimo de 30% nos salários dos motoristas de veículos articulados e trólebus, vale-refeição de R$ 22, vale-alimentação de R$ 120 e garantia de emprego para os profissionais em período de pré-aposentadoria. A primeira reunião entre o Sindicato dos Condutores e o SPUrbanuss (entidade patronal) foi realizada no dia 9.

Segundo a São Paulo Transporte (SPTrans), que gerencia o sistema, o número de viagens cresceu 2,7% no primeiro trimestre, para 702,6 milhões.