2014

Secretário da Saúde em São Paulo fala em possível reajuste de 7%, dizem servidores

Sindicalistas tiveram hoje a primeira reunião relativa à campanha salarial. Eles voltam a se reunir com David Uip em 10 de março

Sindsaúde

Cláusulas econômicas são consideradas emergenciais pelos sindicalistas, que pedem recomposição de 41,55%

São Paulo – Na primeira reunião relativa à campanha salarial, na tarde de hoje (24), o secretário estadual da Saúde de São Paulo, David Uip, apontou a possibilidade de se discutir um reajuste em torno de 7%, segundo relatos de sindicalistas. Procurada por meio da assessoria de imprensa, a secretaria não havia dado retorno até a publicação deste texto. A próxima reunião foi marcada para 10 de março.

As discussões estão começando, foram apresentadas possibilidades e nada de concreto. Mas 7% é a soma dos nossos reajustes nos últimos sete anos”, comentou o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Públicos da Saúde no Estado de São Paulo (Sindsaúde), Gervásio Foganholi. As cláusulas econômicas estão entre as consideradas emergenciais pelos sindicalistas, que reivindicam recomposição salarial de 41,55%, referente a perdas acumuladas de 2007 a 2014, segundo os trabalhadores.

Eles também solicitaram a abertura de negociações com a Secretaria de Gestão Pública, para discutir o reajuste no vale-refeição, já que Uip avisou que esse tema não compete à sua pauta, segundo os servidores. A categoria reivindica aumento de R$ 8 para R$ 31.

A pauta ainda inclui alteração na Lei do Prêmio de Incentivo, com inclusão do pagamento no 13º salário e durante o período de férias, aumento das gratificações pagas com utilização do Fundo Estadual da Saúde (Fundes), assim como transparência na aplicação da verba. Eles também pedem que o direito de escolha pela jornada de 30 horas seja estendido para todos os servidores.