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Proposta de jornada de 30h não basta para por fim a greve em SP, diz Sindsaúde

Presidente do sindicato, Gervásio Foganholi, disse que o secretário Giovanni Cerri propôs hoje regulamentar jornada, mas não discutiu outras reivindicações dos grevistas

Servidores públicos estaduais da saúde fazem hoje assembleia para decidir sobre continuidade da greve

São Paulo – O presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde no Estado de São Paulo (SindSaúde), Gervásio Foganholi, afirmou hoje (23) que o secretário estadual de Saúde, Giovanni Cerri, apresentou uma proposta para regulamentar a jornada de 30 horas para funcionários administrativos, mas nenhuma às outras reivindicações de servidores da área, em greve desde o dia 2.

Segundo Foganholi, a reunião com Cerri, realizada nesta tarde na Secretaria de Saúde, foi a primeira desde o início da paralisação. “Neste ponto, foi um avanço, um começo de negociação, mas precisamos avançar na discussão sobre a reposição de perdas”, disse.

Os servidores públicos estaduais da saúde reivindicam 32,2% de reajuste salarial, referentes aos últimos cinco anos, vale-refeição de R$ 26,22, pagamento de prêmios iguais para todos os servidores e transparência no uso das verdas do Fundo Estadual de Saúde (Fundes). Amanhã, os servidores decidem em assembleia, às 10h, no centro de São Paulo, o rumo do movimento grevista.

Para o dirigente, só a regulamentação da jornada de 30 horas não será suficiente para formalizar uma proposta de suspensão da greve. A Secretaria Estadual de Saúde foi procurada para comentar o assunto, mas não respondeu à solicitação. De acordo com o SindSaúde, a paralisação atinge cerca de 40 unidades de saúde no estado.