Petroleiros votam proposta de PLR até quarta-feira em assembleias

São Paulo – Trabalhadores das 14 bases sindicais filiadas a Federação Única dos Petroleiros (FUP) devem realizar assembleias de hoje (7) até a próxima quarta-feira (13) para votar a aprovação […]

São Paulo – Trabalhadores das 14 bases sindicais filiadas a Federação Única dos Petroleiros (FUP) devem realizar assembleias de hoje (7) até a próxima quarta-feira (13) para votar a aprovação ou a recusa da nova proposta de participação nos lucros ou resultados (PLR), apresentada pela Petrobras em reunião na segunda-feira (4). 

Uma das principais reivindicações dos trabalhadores foi acatada pela empresa: que a redução da verba – tendo em vista a queda no lucro da empresa – fosse igual para os petroleiros e para os acionistas. Pela primeira proposta, a categoria perderia 35% do valor da PRL e os investidores 26%, segundo a FUP. Na reunião ficou acordado que ambas as partes teriam uma redução de 26%.

Pela nova proposta, o benefício será pago em duas parcelas. A primeira, de R$ 5.500, será quitada pela empresa sete dias após a assinatura do acordo e a segunda, de R$ 6.200, será paga em 1 de julho. 

A FUP recomenda que as bases aceitem a proposta. “Ela não é perfeita, mas conseguimos reduzir as perdas do trabalhador”, afirma o coordenador da federação, João Antônio de Moraes. 

As mobilizações começaram em dezembro, quando os petroleiros rejeitaram a oferta da empresa para antecipação do benefício, por considerar que não havia critérios claros de cálculo. Os trabalhadores exigiam pagamento integral do benefício e a definição de regras transparentes para a definição dos valores.

Em 16 de janeiro, dirigentes da federação reuniram-se com representantes do Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Dest), ligado ao Ministério do Planejamento, para cobrar do governo uma solução para a negociação da PLR. E no dia 28 a categoria realizou uma greve de 24 horas, em caráter de protesto.

Depois da paralisação, a Petrobras apresentou uma proposta, que foi recusada pelos trabalhadores. As negociações foram suspensas em 15 de fevereiro e retomadas dia 28, quando foi marcada a reunião de segunda-feira, inicialmente agendada para hoje (7).  

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