Comperj propõe reajuste salarial de até 9% para trabalhadores em greve

Proposta, que também inclui vale-alimentação de R$ 350 e pagamento de até 30 minutos gastos de casa ao trabalho, será avaliada em assembleia na terça-feira (19)

São Paulo – A direção do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) formalizou hoje (15), em audiência de conciliação no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 1ª Região nova proposta de reajuste salarial para os trabalhadores, em greve desde o dia 6. A oferta patronal inclui reajuste salarial de 9% para quem ganha até R$ 5 mil e de 8% para os demais, vale-alimentação de R$ 350 e pagamento em dinheiro de 30 minutos levados entre a casa e o canteiro de obras.

A proposta será avaliada pelos trabalhadores em uma assembleia realizada pelo Sindicato dos Trabalhadores da Construção, Montagem, Manutenção e Mobiliário de São Gonçalo, Itaboraí e Região (Sinticom) na terça-feira (19). A categoria reivindica reajuste de 12%, vale-alimentação de R$ 400 e pagamento de pelo menos 45 minutos de deslocamento.

“Os empresários oferecem reajuste em torno de 8%, pouco mais que a inflação acumulada nos últimos doze meses, que foi de 6,5%, e pequenas alterações na atual convenção coletiva”, avaliou o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e Madeira (Conticom/CUT), Cláudio Gomes.

A construção do Comperj, considerada a maior obra a ser realizada pela Petrobras, integra o Programa de Aceleração do Acrescimento (PAC).