Servidores das universidades federais devem anunciar fim da greve nesta quarta
Porto Alegre – Os servidores técnico-administrativos dos estabelecimentos federais de educação superior devem anunciar oficialmente hoje (22) o fim da greve após uma reunião com o Ministério do Planejamento. A avaliação […]
Publicado 22/08/2012 - 11h43
Porto Alegre – Os servidores técnico-administrativos dos estabelecimentos federais de educação superior devem anunciar oficialmente hoje (22) o fim da greve após uma reunião com o Ministério do Planejamento. A avaliação da Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas (FASUBRA) é que o movimento, que foi deflagrado no começo de junho, foi vitorioso ao conseguir forçar o governo federal a abrir uma negociação.
No informativo divulgado para a categoria no dia 17, a federação observa que, quando as paralisações começaram, o Palácio do Planalto disse que não negociaria com servidores em greve. “A força da nossa greve e das ações radicalizadas nas bases furaram o bloqueio da grande mídia e impuseram ao governo a abertura de negociação”, exclama o boletim sindical.
A FASUBRA acredita que não há como conseguir mais concessões por parte do governo, já que a data limite para alterações orçamentárias para o ano que vem é 31 de agosto. A partir desse dia, o governo não poderá mais fazer mudanças no projeto de lei orçamentária que será votado no Congresso Nacional.
“Ficou claro que o governo não irá mais avançar na proposta. E foi-nos pedido uma resposta, sob a alegação de que há dezenas de categorias em greve e, caso rejeitemos, o montante de recursos destinados aos técnicos das instituições federais de Ensino Superior, hoje estipulado em R$ 2,9 bilhões, será destinado para outras categorias”, informou o boletim da categoria.
Por isso, a FASUBRA orienta que os sindicatos filiados nos estados optem pelo fim da greve e aceitem a proposta de reajuste de 15,76% parcelado em três anos: março de 2013, março de 2014 e março de 2015. A reivindicação era de um reajuste de 22%.
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