São Paulo – O Tribunal Superior do Trabalho (TST) julgará na próxima terça-feira (26) dois dissídios coletivos envolvendo a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) e os sindicatos de ferroviários e metroviários de Alagoas, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte e da Zona da Central do Brasil, no Rio de Janeiro. A categoria entrou em greve há mais de um mês, em 14 e 15 de maio, por falta de acordo nas negociações salariais. Duas audiências de conciliação foram realizadas no próprio TST, também sem sucesso.

Em um dos processos, a CBTU pede que o tribunal declare a greve ilegal. No outro, os sindicatos querem que o TST defina índices de reajuste salarial e as cláusulas salariais – os representantes dos trabalhadores pedem reposição com base no ICV-Dieese e aumento real (acima da inflação) de 10%. A proposta da companhia, rejeitada pelos sindicalistas, foi de 2%.

Durante audiência no dia 5, a empresa manteve os 2% e propôs a manutenção das cláusulas sociais da convenção coletiva. Os trabalhadores chegaram a fazer uma contraproposta de 5% de reajuste mais 2% de aumento real (ou elevação de dois níveis no plano de carreira), mas não houve acordo.