UnB adere à greve dos professores federais

Ao todo, já são 39 universidades federais em greve no país

São Paulo – Os docentes da  Universidade de Brasília (UnB) entraram em greve por tempo indeterminado na manhã de hoje (21) por reestruturação do plano de carreira e melhores salários, engrossando a lista das 39 universidades federais em greve desde a última quinta-feira (17), segundo balanço do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes). A decisão por aderir à paralisação nacional foi tomada em assembleia na sexta passada.

A categoria pede carreira única com incorporação das gratificações em 13 níveis remuneratórios, variação de 5% entre níveis a partir do piso para regime de 20 horas correspondente ao salário mínimo sugerido pelo Dieese (atualmente calculado em R$ 2.329,35), e percentuais de acréscimo relativos à titulação e ao regime de trabalho. Os professores federais reivindicam também a reestruturação do plano de carreira que, segundo o sindicato, não permite evolução satisfatória do docente ao longo da carreira.

Não há canal de negociação aberto com o governo até o momento, segundo o Andes. O Ministério da Educação (MEC) reafirmou que o reajuste de 4% retroativo a março concedido à categoria por meio de Medida Provisória está garantido. Segundo o Ministério do Planejamento, os reajustes terão impacto de R$ 1,5 bilhão nas contas públicas.

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