Motoristas de Osasco e empresas tentam acordo na Justiça para encerrar greve

Motoristas e cobradores estão em greve em algumas garagens desde esta madrugada. A paralisação afeta algumas cidades vizinhas

Greve já teve adesão de 8 mil funcionários (Foto:Renato Silvestre/Folhapress)

São Paulo – Em greve desde a madrugada de hoje (24), os motoristas e cobradores de três linhas de ônibus que operam em Osasco – zona oeste da região metropolitana de São Paulo – vão tentar acordo em reunião com as empresas Viação Osasco, Urubupungá e Viação Raposo Tavares no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), às 14h. Segundo o Sindicato dos Condutores de Osasco e Região (Sincovero), a paralisação já teve a adesão de cerca de 8 mil funcionários.

Os trabalhadores reivindicam 15% de reajuste salarial, vale-refeição de R$ 18, pagamento da participação nos lucros ou resultados (PLR) no valor de R$ 1,2 mil e o retorno do regime de horário de almoço remunerado. As empresas aumentaram o intervalo de 25 minutos para uma hora, porém, o período extra não conta como remuneração. De acordo com o sindicato da categoria, as viações não aceitam conceder mais que 7% de reajuste.

As linhas atendem outras cidades vizinhas, como Cotia, Carapicuíba, Embu, Barueri, Itapevi, Jandira e Tabõao. Cada motorista recebe aproximadamente R$ 1,7 mil de salário mensal para cumprir uma jornada de sete horas e 20 minutos diárias, trabalhando em regime de revezamento – sete dias de serviço para um de descanso.

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