Financiadoras dificultam crédito e provocam queda na venda de veículos

Aumento do valor da entrada contribuíram para a queda de 15% na produção de veículo (Foto:Renato Araújo/ABr) São Paulo – Para o secretário-geral do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Wagner […]

Aumento do valor da entrada contribuíram para a queda de 15% na produção de veículo (Foto:Renato Araújo/ABr)

São Paulo – Para o secretário-geral do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Wagner Santana, o Wagnão, as financiadoras estão dificultando a liberação de empréstimos para a compra de carros. Segundo o sindicalista, as novas exigências e o aumento no valor da entrada contribuíram para a queda de 15% na produção de veículos anunciada na segunda-feira (7) pela Associação Nacional de Fabricantes de Veículos (Anfavea). Segundo a entidade, na comparação com abril de 2011, houve queda de 7,5%. 

Hoje, apenas um terço dos pedidos de financiamento são liberados. “Quando as financiadoras agem assim, os novos compradores não conseguem crédito para adquirir novos veículos e a produção desaba”, avalia. O dirigente acredita que o fato está relacionado com a queda de juros anunciadas pelo Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal. De acordo com ele, os bancos privados, acostumados a ganhar dinheiro com a especulação, travam uma queda de braço com o governo federal para que os juros voltem a subir.

A tentativa de barrar as vendas no setor automotivo pode ser uma arma eficaz nessa batalha. Um colapso no segmento pode afetar seriamente a recuperação da economia, inclusive porque os bancos privados alegam que a inadimplência nos financiamentos provocou a retração do crédito. Mas, apesar do aumento anunciados pelas financiadoras de 5,7%, a taxa de inadimplência ainda é menor que o aferido em média para qualquer outro bem, em torno de 7,4%.

Com informações da Tribuna Metalúrgica

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