Chapa da CUT vê irregularidade em eleição no Sindicato dos Gráficos de São Paulo

São Paulo – A eleição para a nova direção do Sindicato dos Gráficos de São Paulo começou ontem (2) com indícios de irregularidades, segundo o atual presidente da entidade, Márcio […]

São Paulo – A eleição para a nova direção do Sindicato dos Gráficos de São Paulo começou ontem (2) com indícios de irregularidades, segundo o atual presidente da entidade, Márcio Vasconcelos, integrante da chapa da CUT. Conforme acordo entre militantes da Força Sindical e da CUT, com intermediação do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 2ª Região, o pleito ocorre até sexta-feira (4), na sede da entidade e com urnas itinerantes em empresas da capital.

Segundo Vasconcelos, entre os itens do acordo chancelado no TRT que estariam sendo desrespeitados pelo grupo ligado à Força Sindical estão a presença de seguranças particulares no interior da sede do sindicato e descumprimento de trajeto das urnas e mesários que não pertencem à categoria. Vasconcelos está impedido de entrar na sede do sindicato desde agosto do ano passado, quando um grupo ligado à Força tomou o local na tentativa de impedir a filiação da entidade à CUT.

“O acordo é bem claro: os mesários têm de ser trabalhadores gráficos e os seguranças não podem ficar no interior da entidade. O trabalhador que está lá como mesário ou fiscal de chapa se sente intimidado ao se deparar com seguranças que portam armas no local”, criticou o sindicalista.

De acordo com o presidente da entidade, os trabalhadores da chapa cutista vão notificar o TRT amanhã (4) sobre o descumprimento do acordo. Eles também decidem se continuam no processo eleitoral que eles consideram fraudulento ou pedem anulação da eleição.

A reportagem tentou entrar, mas não conseguiu contato com lideranças da chapa ligada à Força, na sede da entidade e subsedes, até as 14h de hoje (3).

Cancelamento

Em 13 de abril, o TRT suspendeu eleição convocada por militantes da Força, atendendo a mandado de segurança impetrado pelo articulador da chapa ligada à CUT, Manoel de Almeida. Os trabalhadores da chapa tiveram registro impugnado pelos militantes da Força. O processo eleitoral estava marcado para os dias 17, 18 e 19 do mês passado.

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