Sem proposta de Alckmin, servidores da saúde marcam greve para 13 de abril

Apesar de paralisação pontual na semana passada, categoria ainda não recebeu contraproposta da pauta de reivindicações da campanha salarial

São Paulo – Os servidores estaduais da saúde aprovaram em assembleia na última sexta-feira (23) greve por tempo indeterminado a partir do dia 13 de abril para pressionar o governador Geraldo Alckmin (PSDB) a negociar com o sindicato da categoria a pauta de reivindicações da campanha salarial 2012. A decisão veio após paralisação da categoria que durou 48 horas na semana passada, sem tentativa de acordo por parte da Secretaria Estadual de Saúde. Uma nova assembleia será feita na manhã do dia 13.

Segundo o Sindicato dos Trabalhadores Públicos da Saúde no Estado de São Paulo (SindSaúde-SP), será realizada uma série de assembleias locais com o comando de greve e atos públicos para denunciar a situação dos servidores até o dia marcado para a paralisação. Os servidores pedem pelo reajuste de 26% – índice próximo ao que representa a defasagem, de acordo com a entidade (28%)  –,  aumento do vale-refeição dos atuais R$ 4 para R$ 25, além da regulamentação da jornada de 30 horas semanais para todos os funcionários da área.

No ano passado, o governo estadual concedeu reajuste de 7% aos servidores da saúde, considerado insuficiente pela entidade para repor as perdas salariais dos últimos anos. Enviado ao governo estadual no dia 1º de março (data-base da categoria), a pauta de reivindicações não teve contraproposta até o momento. A Secretaria de Gestão Pública publicou na semana passada portaria que institui um grupo de trabalho no prazo de 15 dias para resolver pendências das últimas campanhas salariais, como jornada e reestruturação da carreira.

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