No Ceará, PM encerra greve, mas policiais civis iniciam nova paralisação

São Paulo – Após seis dias de paralisação, os policiais militares e bombeiros do Ceará entraram em acordo com o governo do estado para voltar às atividades. As negociações finais […]

São Paulo – Após seis dias de paralisação, os policiais militares e bombeiros do Ceará entraram em acordo com o governo do estado para voltar às atividades. As negociações finais começaram na terça-feira (3) à noite.

De acordo com o capitão Wagner Sousa, que representa a categoria nas negociações, o governo aceitou incorporar ao salário de todos os militares do estado a quantia de R$ 859 já paga aos que atuam no turno da madrugada – mas os grevistas ainda reivindicam aumento de 50%, dividido entre 2013 e 2014.

O governo de Cid Gomes (PSB) também acatou a redução da jornada de trabalho para 40 horas por semana, mas os líderes grevistas querem uma indicação mais clara sobre a redução de turno para toda a categoria, que hoje é de 44 horas. “Há policiais no interior que trabalham até 96 horas por semana”, relatou o capitão.

Sousa também disse que o governo aceitou anistiar a todos os militares que participaram da paralisação, inclusive com o retorno daqueles que foram transferido por insubordinação.

A Polícia Civil do estado, no entanto, decidiu entrar em greve a partir da noite da terça-feira. A categoria quer pelo menos 60% do valor pago aos delegados, que recebem R$ 8 mil na fase inicial da carreira. Atualmente, o salário de um policial civil é cerca de R$ 2 mil. Eles também pedem a retirada de presos das delegacias e o aumento do efetivo policial. 

Tensão

Na terça-feira, a população viveu momentos de tensão, com lojas, escolas, bancos, supermercados e até a prefeitura e o Tribunal de Justiçado Ceará fechando as portas no meio do expediente. Boatos de uma onda de violência fizeram com que muitos turistas deixassem de ir às praias, com medo de arrastões.

Com informações da Agência Brasil

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