São Paulo – Sem acordo, o dissídio coletivo dos trabalhadores da Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social (Dataprev) irá o julgamento no Tribunal Superior do Trabalho (TST). Em assembleias na semana passada, os trabalhadores rejeitaram a proposta de conciliação feita pela vice-presidente do TST, ministra Maria Cristina Irigoyen Peduzzi, na primeira parte da audiência. A Fenadados, federação que representa os funcionários, apresentou contraproposta, que a empresa não aceitou. Com isso, a juíza já sorteou o relator do processo. A data do julgamento ainda não foi marcada.

Além de reajuste salarial de 6,51% na data-base (1º de maio), a Fenadados queria pagamento de 2% a título de aumento real (acima da inflação), índice que seria aplicado também ao auxílio-alimentação. A entidade reivindicava ainda um cartela extra de tíquete, além de abono de 50% dos dias parados e compensação da outra metade.

A Dataprev pediu que o TST considere a paralisação abusiva. O movimento entrou na terceira semana.