Petroleiros avaliam rumo da campanha salarial nesta 4ª

Prazo dado pela federação da categoria para término da negociação é o próximo dia 10

São Paulo – O conselho deliberativo dos petroleiros vai se reunir nesta quarta-feira (2) para discutir o rumo das negociações salariais. Até agora, a contraproposta oferecida pela Petrobras à Federação Única dos Petroleiros (FUP) prevê reajuste de 9%, incluindo 7,23% referentes à reposição da inflação. A categoria reivindica 10% de aumento real e rejeitou a proposta patronal, que prevê aumento real entre 1,27% e 1,65%. O prazo dado pela FUP para conclusão das negociações com a Petrobras é o próximo dia 10. Já está marcada greve a partir do dia 16.

Em nota, a FUP orienta os sindicatos filiados que preparem outras paralisações surpresa, a exemplo das realizadas na última semana com a “Operação Gabrielli” nos terminais de Macaé, São Caetano do Sul (no ABC paulista) e no Amazonas. Os trabalhadores também rechaçam a falta de segurança nos locais de trabalho. As mortes de petroleiros em acidentes nas unidades da empresa chegam a 208 desde 1995, sendo 15 em 2011, segundo a federação.

Índices

A proposta da Petrobras prevê para o nível médio valores do salário básico de R$ 678,57 a R$ 6.126,94, e no nível superior, de R$ 3.275,88 a R$ 10.805,46. A tabela antiga deve ser mantida para referência para a correção das suplementações dos aposentados e pensionistas que não aderiram à repactuação do Plano Petros.

A proposta garante um abono – que corresponde a 90% do salário bruto –, além de gratificação de campo terrestre de produção no valor de R$ 766,82. Como já contemplado em proposta anterior, a estatal manteve o índice de reajuste em 9% dos benefícios educacionais e do auxílio-almoço.

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