Sem aumento real, petroleiros começam onda de protestos

Prazo dado pela categoria para contraproposta da Petrobras venceu na segunda-feira

São Paulo – Em campanha salarial, petroleiros vão atrasar em até duas horas o início do expediente nesta quarta-feira (19). O protesto é motivado pelo impasse na negociação de aumento real com a estatal. Os trabalhadores, que têm data-base em 1º de setembro, querem 10% de aumento real (acima da inflação), mas a empresa só se dispôs a repor os salários pela inflação medida pelo IPCA (7,23%). A Federação Única dos Petroleiros (FUP) havia dado prazo até segunda (17) para a apresentação de contraproposta, mas a Petrobras afirmou que só se manifestará a respeito entre os próximos dias 24 e 28.

Em nota, a FUP afirmou que a estatal não apontou “nenhuma disposição política em alterar suas diretrizes” sobre cláusulas sociais, como a segurança dos funcionários, e para ganho real dos salários. “Fica mais uma vez claro que a Petrobras continua resistente em valorizar os salários de seus trabalhadores e não quer resolver os problemas”, diz o informe.

Haverá a suspensão das Permissões de Trabalho (PTs), em conjunto com assembleias nas unidades de refino, terminais e plataformas. Na sexta (21), a direção da FUP vai reunir o conselho deliberativo e discutir nova agenda de luta e a possibilidade de greve.

 

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